Cerca de 500 pessoas participaram hoje na Fiocruz de um ato que denunciou a escalada de violência em Manguinhos. Trabalhadores e estudantes da Fundação, lideranças comunitárias e moradores da região marcharam juntos pedindo o fim das incursões policiais que têm produzido tiroteios quase diários e mortes, além do prejuízo das atividades de ensino e pesquisa da instituição. Diante de novas situações de violência e risco, na semana passada, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), duas unidades técnico-científicas da Fiocruz, suspenderam as aulas por uma semana. O ato teve oficina de cartazes, caminhada, falas e atividades culturais no castelo da Fundação. No encerramento, como um símbolo de solidariedade, um grupo de trabalhadores seguiu para o Colégio Estadual Compositor Luiz Carlos da Vila, localizado no mesmo território. No turno da tarde, aconteceram duas rodas de conversa sobre violência em Manguinhos e seu impacto específico nas escolas.
Fotos: Maycon Gomes