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Educação Popular em Saúde

Escola Politécnica e Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde coordenam segunda etapa do EdPopSUS.
Talita Rodrigues - EPSJV/Fiocruz | 13/05/2015 08h00 - Atualizado em 01/07/2022 09h46

 A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) e a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (Segep/MS) promoveram, de 4 a 6 de maio, a Oficina Nacional de Planejamento do Curso de Qualificação em Educação Popular em Saúde (EdPopSUS). O encontro foi realizado no Rio de Janeiro e reuniu representantes das Escolas Técnicas do SUS, de movimentos sociais e profissionais de saúde. A oficina tem o objetivo de planejar a segunda etapa do curso, que será coordenada pela EPSJV e a Segep. A primeira etapa do curso, realizada no ano passado, foi coordenada pela Ensp. Na abertura, a oficina teve a participação do diretor da EPSJV, Paulo César Ribeiro; do vice-diretor de Ensino da Ensp, Frederico Peres; e de Oswaldo Bonetti, do Departamento de Apoio à Gestão Participativa da Segep.

No encontro, foi feito um balanço da primeira etapa do curso para, a partir daí, iniciar a discussão da segunda etapa, procurando melhorar o que não funcionou na primeira fase e pensando novas estratégias de formação. Além dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de vigilância em saúde, essa nova etapa do curso será destinada também a lideranças de movimentos sociais. “A oficina trouxe muitas contribuições dos participantes que vão ser importantes para a construção do projeto da nova etapa do curso”, destacou a coordenadora nacional da equipe de planejamento do curso, Vera Joana Bornstein, da EPSJV, acrescentando que já como resultado dessa primeira oficina, a equipe de planejamento está formatando o projeto do curso para enviar ao Ministério da Saúde para garantir o financiamento.

Além dessa oficina, devem ser realizadas outras até o início do curso, previsto para o início de 2016. Ainda no primeiro semestre de 2015, acontece uma oficina para definição de conteúdo e aspectos metodológicos do curso e uma oficina de autores, para a produção de material didático. No segundo semestre, será realizada outra oficina nacional para a apresentação do projeto final do curso. Além disso, será feita a formação do corpo docente e continuarão as conversas com as escolas técnicas e outros parceiros estaduais (conselhos e gestores, por exemplo) para definir questões de planejamento como, por exemplo, a liberação dos trabalhadores para participarem da formação.

O Curso de Qualificação em Educação Popular em Saúde deve formar oito mil alunos, em 13 estados, sendo 70% deles agentes comunitários de saúde e agentes de vigilância em saúde e 30% lideranças de movimentos sociais e outros profissionais. Além dos nove estados que já participaram da primeira etapa - Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Piau, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe – devem participar também Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraíba.

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