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EPSJV conclui a formação de novos técnicos de Vigilância em Saúde

Grupo era formado por 74 Agentes de Combate a Endemias (ACE) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Portal EPSJV - EPSJV/Fiocruz | 17/09/2018 13h35 - Atualizado em 01/07/2022 09h44

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) concluiu, no dia 14 de setembro, a formação de mais duas turmas do Curso Técnico de Vigilância em Saúde. O grupo era formado por 74 Agentes de Combate a Endemias (ACE) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que atuam, em sua maioria, na Estratégia de Saúde da Família (ESF). “Este é o encerramento de um ciclo, mas o início de várias trajetórias e possibilidades que se abrem com essa formação. Hoje, o SUS recebe técnicos de Vigilância em Saúde qualificados para atuarem e transformarem o sistema de saúde, no que diz respeito aos novos processos e reorganização da Vigilância em Saúde. Vocês são o Estado em muitos territórios invisibilizados do Rio de Janeiro”, afirmou o professor-pesquisador da EPSJV, Felipe Bagatoli, que divide a coordenação do curso com as também professoras-pesquisadoras da Escola Politécnica, Edilene Pereira e Priscila Almeida.

A diretora da EPSJV, Anakeila Stauffer, destacou a importância de se fazer um trabalho articulado com as esferas municipal e federal, pois, segundo ela, “é isso que fortalece o SUS”. “Formar técnicos de Vigilância para agir de forma crítica nos eventos da saúde é um projeto político e pedagógico fundamental para nossa Escola. Enfrentamos desafios como as arboviroses e as diversas violências do Estado contra a população, por isso, precisamos ter força coletiva para nos mantermos juntos na luta pelo reconhecimento da importância da formação de trabalhadores do SUS”, destacou.

“A experiência dos alunos é muito importante para nós. Acreditamos no SUS, na Vigilância em Saúde, na experiência humana e na possibilidade de melhorar a saúde pública no país”, completou o professor-pesquisador da EPSJV, Alexandre Pessoa, que foi patrono das duas turmas.

Na cerimônia, também estiveram presentes: Maria Cristina Lemos, superintendente da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ); Rafael Pinheiro, coordenador da Vigilância Ambiental da SMS/RJ; e Valcler Rangel, chefe de gabinete da Presidência da Fiocruz.

O Curso

O Curso Técnico de Vigilância em Saúde, iniciado em 2017, faz parte do Proformar-Rio (Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde) e tem carga horária de 1440 horas, compostas por atividades teórico-práticas que, além de aulas, incluem visitas técnicas, estudos de caso, trabalho de campo e estágio. Em maio de 2019, está prevista a conclusão da formação de mais duas turmas que estão em andamento.

Proformar

O Proformar-Rio teve início em 2010,  a partir da parceria estabelecida com a Prefeitura do Rio de Janeiro, para um trabalho de articulação entre a Atenção Básica e  a Vigilância em Saúde. O projeto tem como base o Proformar, que foi realizado em nível nacional como estratégia para promover a formação profissional em Vigilância em Saúde no país.

Essa experiência possibilitou a publicação do material didático para formação técnica em Vigilância em Saúde através do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps).