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EPSJV inicia parceria com Vigilância Sanitária para reestruturação da cozinha escolar

Iniciativa contou com visita da equipe de Coordenação de Alimentos da Prefeitura do Rio de Janeiro para traçar medidas de intervenção necessárias para um melhor fluxo de trabalho no bandejão da Escola
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 03/03/2021 11h42 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) iniciou uma parceria com a Coordenação de Vigilância Sanitária de Alimentos da Secretaria de Saúde do município do Rio de Janeiro para apoio no processo de reestruturação da cozinha da Escola. A conversa entre as instituições foi iniciada pela própria EPSJV após receber apontamentos da auditoria interna da Fiocruz e do Conselho Regional de Nutrição em relação ao fluxo de produção e espaços do serviço de alimentação. No dia 24 de fevereiro, a Escola recebeu a visita da Coordenação de Vigilância Sanitária de Alimentos para identificar as necessidades de intervenção para atender todas as especificações sanitárias no bandejão.

Segundo a nutricionista da EPSJV, Taísa Machado, o convite para a parceria foi feito através de um ex-aluno da Escola, Eduardo Laviola, que atualmente trabalha na Coordenação. “O olhar técnico da Vigilância é importante para que a gente pactue o que é possível fazer com a estrutura que já temos. Temos que pensar na nossa falta de espaço e adequar o fluxo da melhor forma possível, com menos intervenções nos espaços da Escola”, destaca Taísa.

Para a coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária, Carla Magarão, o objetivo da parceria é dar um suporte à Escola para que juntos possam pensar em soluções para melhorar cada vez mais a qualidade da alimentação oferecida na instituição. "A ideia é adequar a estrutura física da cozinha para aprimorar a alimentação que a EPSJV oferece atualmente, que já é de qualidade. Estamos pensando na questão da saúde do trabalhador, organizando a área de produção, de pré-preparo, para assim, melhorar o fluxo de distribuição de alimentos”, afirma. Carla ressalta ainda que todo trabalho tem sido realizado levando em conta o período de pandemia de Covid-19 e enfatizando as medidas de proteção à vida, descritas na resolução conjunta das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde do Rio de Janeiro nº 871/2021. Além de Eduardo e Carla, a visita também contou com o assistente da coordenação, Flávio de Almeida.

Necessidade de mudanças

Taísa conta que, em março de 2019, a Escola já havia recebido um relatório da auditoria interna da Fiocruz sobre a inadequação no espaço de estoque. “Devido à quantidade de alimentos comprados da agricultura familiar, foi apontado que nossa área de estocagem de alimentos estava muito pequena”, contou a nutricionista. Ela lembra ainda que, meses depois, em agosto, o Conselho Regional de Nutrição enviou um relatório técnico à direção da Escola, após uma visita, que apontava problemas no fluxo de trabalho dos funcionários do setor de alimentação e inadequação dos espaços, solicitando também uma ampliação das áreas para um melhor fluxo do processo da cozinha. 

A partir disso, Taísa ressalta que a Escola começou a pensar nas possibilidades de intervenções e fez uma ordem de serviço para a Diretoria de Administração do Campus da Fiocruz (Dirac) para reestruturação do espaço. “Criamos um grupo técnico de trabalho e fizemos reuniões com a equipe de arquitetura e engenharia da Fiocruz em outubro e novembro de 2020”, conta ela. 

Em dezembro de 2020, a equipe técnica da Dirac apresentou, em um relatório, um projeto que sinalizou que a Escola precisaria de um espaço maior para a área de serviço da cozinha, ocupando até mesmo, algumas salas de trabalho. Além disso, a Dirac apontou também que não há especialistas de arquitetura e nem engenharia na área de alimentos na Fundação, por isso, a Escola buscou uma parceria externa para solucionar o problema.