A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promoveu, no dia 23 de setembro, uma discussão coletiva do Planejamento Estratégico Situacional (PES) 2022-2025 da instituição. Cerca de 200 trabalhadores se reuniram em uma plenária geral e, em seguida, foram divididos em nove grupos de trabalho, nos quais discutiram oito diretrizes e um conjunto de objetivos que nortearão o plano de ação da Escola para os próximos anos. 

Segundo Pedro Areas, que integra a equipe de Planejamento, juntamente com Claudia Andrade e Paulo César Ribeiro, esse processo tem aspectos importantes para a EPSJV, como a oportunidade de refletir sobre quais caminhos e estratégias são necessários para que se fomente a instituição como um agente político importante na discussão dos campos da saúde, educação e trabalho.  Além disso, continuou Pedro: “A discussão coletiva e democrática dá a oportunidade de integração institucional, promovendo um espaço formativo para todos os trabalhadores da Escola. Nesse sentido, também é uma oportunidade de o coletivo de trabalhadores conhecer e se debruçar ainda mais sobre as questões da Escola Politécnica”.

Um longo processo de discussão

O processo de planejamento em curso na EPSJV tem como base várias iniciativas realizadas anteriormente, tanto no âmbito da Escola quanto na Fiocruz. Destacam-se, o Projeto Político-Pedagógico (2005), o Planejamento Estratégico e Situacional (2011), o Projeto Político Institucional (2018), a Oficina de Planejamento Estratégico (2020), o Relatório da Gestão EPSJV 2017-2021 (2021) e o Planejamento Anual (PA). 

Em 2020, uma Oficina de Planejamento estratégico iniciou o processo de mapeamento das forças e das fragilidades internas e das oportunidades e ameaças externas à realização de nossos objetivos institucionais. No entanto, esse processo não avançou, sendo atravessado pela pandemia de Covid-19. 

Em setembro de 2021, o Conselho Deliberativo (CD) da EPSJV aprovou a retomada do processo de planejamento, a partir da consolidação de um Instrumento Diagnóstico. Já no ano de 2022, em conversas com setores, serviços e laboratórios iniciou-se quatro movimentos distintos. O primeiro movimento diz respeito à pesquisa, resgate e organização de todo material institucional de processos organizativos ou de planejamento anteriores ao processo em curso. O segundo foi a aplicação de um Instrumento de Diagnóstico em todos os setores da Direção e Laboratórios, sobre estrutura e força de trabalho; processos; e contexto e finalidade. O terceiro foi a realização de duas oficinas, uma com a administração e a outra com o conjunto de trabalhadores das vices-direções de ensino, pesquisa e gestão. O quarto movimento envolve uma imersão na discussão orçamentária para embasar o processo de decisão institucional.

Depois desse longo processo no CD do mês de julho, os conselheiros validaram a proposta de metodologia e cronograma do PES. No mês seguinte, também em CD, a equipe do planejamento apresentou um documento base para a discussão nos setores e laboratórios e depois enviou a eles para que discutissem e encaminhassem para o planejamento em setembro. Esse documento síntese estava estruturado por categorias e temas transversais, identificação de problemas estruturantes e grandes desafios e encaminhamentos possíveis para a Escola. 

Em seguida, a equipe de planejamento consolidou o material e devolveu para os setores e laboratórios. Essa foi a última etapa até o dia da assembleia. Passada a primeira assembleia, a equipe de planejamento fará uma síntese das relatorias e enviará o documento para os setores e laboratórios para ser deliberado na segunda assembleia, realizada em 24 de outubro.

Haverá ainda uma terceira assembleia de trabalhadores, no dia 7 de dezembro, para debater e deliberar as ações e metas para atingir os objetivos estratégicos institucionais.