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Escola Politécnica promove oficinas para assistidos das cozinhas solidárias

A atividade faz parte do projeto “Enfrentamento da Insegurança Alimentar em Populações Vulnerabilizadas: Educação e Agroecologia para a Promoção da Saúde”
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 25/04/2024 11h37 - Atualizado em 25/04/2024 14h25

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) realizou, entre os meses de março e abril, oficinas para os assistidos das cozinhas solidárias de municípios da Baixada Fluminense (RJ). A atividade faz parte do projeto “Enfrentamento da Insegurança Alimentar em Populações Vulnerabilizadas: Educação e Agroecologia para a Promoção da Saúde”, coordenado pela EPSJV em parceria com o coletivo Movimenta Caxias, do Instituto Nós em Movimento, e viabilizado por meio de uma emenda parlamentar.

As oficinas foram realizadas pelos egressos do Curso de Desenvolvimento Profissional em Soberania Alimentar e Agroecologia: Boas Práticas para Cozinhas Solidárias Promotoras da Saúde, oferecido pela EPSJV de julho a dezembro de 2023. “Desse modo, as egressas, que são maioria mulheres, estão atuando como multiplicadoras dos conhecimentos adquiridos durante a formação. Quando passam a informação adiante, também estão incorporando ainda mais o conhecimento. Nas oficinas, elas falam sobre a importância da cozinha solidária, como ela pode ajudar. Cada cozinha é uma dinâmica diferente”, destaca a professora-pesquisadora da Escola Politécnica, Gladys Miyashiro, que coordena o projeto pela instituição com os também professores-pesquisadores Priscila Almeida, Lásaro Stephanelli, Taísa Machado e Edilene Pereira.

Ainda nessa fase do projeto, estão sendo elaborados folhetos com temáticas do curso, como: o que são as cozinhas solidárias; o que é comida de verdade; e o que é agroecologia; dentre outros. “Estamos todos mobilizados para a produção e divulgação dos folhetos que estão sendo distribuídos. Eles devem ter uma linguagem simples para que atinjam todas as pessoas”, ressalta Gladys.

Primeira fase do projeto

A primeira etapa do projeto foi a realização do Curso de Desenvolvimento Profissional em Soberania Alimentar e Agroecologia: Boas Práticas para Cozinhas Solidárias Promotoras da Saúde, que formou 27 educandos, representantes de 18 cozinhas solidárias dos municípios fluminenses de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Itaguaí, São Gonçalo e Rio de Janeiro. O objetivo foi promover e qualificar o enfrentamento da insegurança alimentar, tendo como base a vigilância em saúde, a soberania e segurança alimentar e nutricional e as boas práticas de alimentação no contexto da agroecologia.