O software MAXQDA começou a ser utilizado, agora em outubro, por professores-pesquisadores da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) em suas análises de dados qualitativos e mistos de seus estudos. Em setembro, os trabalhadores participaram da oficina de introdução ao software, mediada pela doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Michele Nacif. Com o objetivo de apoiar as pesquisas desenvolvidas na EPSJV, já foram adquiridas três licenças para uso de pesquisadores.

Segundo o documento “Boas Práticas para Utilização do MAXQDA”, produzido pela Vice-direção de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (VDPDT) da EPSJV, com o software é possível gerenciar projetos de pesquisa com recursos como a importação de dados de entrevistas, grupos focais, questionários, páginas web, imagens, arquivos de áudio e vídeo, dados bibliográficos e comentários do Youtube. O MAXQDA ainda possibilita integrar módulos mistos para vincular dados qualitativos a variáveis estatísticas e quantificar os resultados.

Para a professora-pesquisadora da EPSJV, Márcia Lopes, que participou da oficina, a ferramenta irá ajudar os pesquisadores a organizarem o material e favorecer a construção de olhares diferentes em caso de materiais muito volumosos. “Acompanhei o trabalho das pesquisadoras do projeto Respiro, que arquivaram e categorizaram diversas matérias da imprensa e as entrevistas que foram feitas durante a pesquisa. Com isso, elas disponibilizaram um material riquíssimo para que pudéssemos trabalhar. Me surpreendi com os recursos do software”, ressaltou Márcia, completando: “O desafio será experimentar e praticar seu uso no cotidiano”.

Pensando nisso, a facilitadora Michele está disponível até o fim deste mês, por meio do e-mail michelenantunes@gmail.com, para caso de dúvidas na utilização do software.