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As eleições de 2022 nas páginas da Poli

Conheça as regras do debate democrático e as perguntas enviadas aos candidatos à Presidência
Redação - EPSJV/Fiocruz | 06/09/2022 12h32 - Atualizado em 08/09/2022 10h31

Esse ano, 156 milhões de brasileiros e brasileiras estão aptos a votar nas eleições que acontecem nos dias 2 e 30 de outubro, datas do primeiro e segundo turno, respectivamente. Desde 2010 a Poli vem dedicando suas páginas à divulgação das propostas dos candidatos à Presidência nas áreas que compõem o universo temático da revista. No entendimento de que o debate político democrático integra a concepção de comunicação pública que orienta nossa produção jornalística, essa edição cumpre novamente essa função.

As eleições de 2022 acontecem em um cenário socioeconômico complexo e na saúde, na educação e no trabalho os desafios são muitos. A conjuntura orientou a formulação das seis perguntas que a Poli enviou aos candidatos à Presidência (veja no box ao lado). As 12 candidaturas inscritas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao final do prazo para seu registro foram convidadas. Foi determinado um tamanho mínimo e máximo do texto. Respostas com até 5,5 mil caracteres com espaço ocuparam uma página da revista; os que escreveram até 11 mil caracteres tiveram seu texto diagramado em duas páginas. O critério de apresentação das respostas na revista foi a ordem alfabética a partir do nome do candidato. Foi informado, no entanto, que essa organização valia para as páginas duplas; os textos menores seriam encaixados na ordem que permitisse melhor distribuição. Todos os textos receberam o mesmo padrão de diagramação: fotos (enviadas pelas campanhas) e identificação na mesma posição da página; tipo e tamanho de fonte iguais; textos corridos, sem negritos.

O objetivo foi garantir igualdade de condições para todos. Os contatos foram feitos pelo telefone e depois por email, todos na mesma data: 16 de agosto, um dia após o prazo final estabelecido pelo TSE para o registro das candidaturas. O prazo para o envio das respostas foi o dia 29 de agosto. Ao final do prazo, nove dos 12 candidatos responderam: Jair Bolsonaro (PL), Leonardo Péricles (UP), Luiz Felipe D’Ávila (Novo), Luis Inácio Lula da Silva (PT), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU). Jair Bolsonaro enviou um texto de propostas para a saúde, que foi publicado na íntegra como resposta a uma das perguntas. As demais perguntas não foram respondidas. Já o candidato Roberto Jefferson teve sua candidatura indeferida pelo TSE em julgamento realizado no dia 1º de setembro, data em que a revista foi para a gráfica, e por isso suas respostas não foram publicadas. Os candidatos Ciro Gomes (PDT), José Maria Eymael (DC) e Simone Tebet (MDB) não responderam. Todos os textos estão publicados na íntegra (sem edição), são de responsabilidade das campanhas e não refletem, necessariamente, as opiniões da revista. Na publicação para o Portal EPSJV houve algumas atualizações. Publicamos as respostas do candidato da Democracia Cristã, enviadas fora do prazo para a Poli e retiramos as propostas do candidato Pablo Marçal, uma vez que o TSE indeferiu sua candidatura na última terça-feira, 6 de setembro.

Veja as perguntas enviadas aos candidatos:

Emprego e renda

O Brasil tem uma das taxas de desemprego mais altas entre os países do G20 e a média salarial alcançou a menor taxa nos últimos dez anos. Quais serão as políticas do seu governo para gerar empregos? São previstas estratégias para criação de empregos?


Financiamento do SUS

Cálculos da Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin/CNS) informam que a redução do orçamento para a Saúde foi de R$ 20 bilhões entre 2016 e 2019. O subfinanciamento histórico do Sistema Único de Saúde (SUS) se agravou com a pandemia do novo coronavírus, devido às demandas represadas e à Covid longa. Quais as suas propostas para fortalecer o SUS?


Pandemia de Covid-19

Apesar da eficiência da vacinação na redução do número de mortes, sucessivas ondas de Covid-19 mostram que a pandemia ainda não acabou. Na sua avaliação, qual o papel do governo federal no controle da pandemia? E quais as suas propostas para o combate à emergência sanitária e o amparo às vítimas?


Combate à fome

Relatório divulgado em julho de 2022 pela ONU coloca o Brasil de volta ao “Mapa da Fome”. Considerando as diferenças desse cenário na cidade, no campo e nos territórios de populações vulnerabilizadas, como indígenas e quilombolas, como seu governo pretende combater a insegurança alimentar?


Educação Profissional

O Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência até 2024, estipula que 25% das matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ensino fundamental e médio sejam ofertadas na modalidade integrada à educação profissional e que as matrículas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio sejam triplicadas, com pelo menos 50% de expansão no setor público. O programa de seu governo possui ações voltadas para atingir as metas relativas à educação profissional do PNE? Quais são essas ações?


Educação Básica

Quais as propostas da sua candidatura para garantir o apoio do governo federal à oferta de educação básica pelos estados e municípios, principalmente tendo em vista o cenário de retorno das atividades presenciais depois do fechamento das escolas provocado pela pandemia, bem como os desafios trazidos pela necessidade de cumprimento do cronograma de implementação da Reforma do Ensino Médio?