Na condição de Centro Colaborador, a Escola Politécnica assume novas atribuições, dentre as quais: desenvolver pesquisas sobre conteúdo técnico-científico no campo da formação profissional e sobre processos didático-pedagógicos; implementar projetos para a formação de docentes de cursos técnicos em saúde do Brasil e de outros países; realizar consultoria para o desenvolvimento local de educação desses técnicos; e promover o ensino presencial e estratégias de educação à distância.
A coordenadora de cooperação internacional da EPSJV, professora Marise Ramos, ressalta a importância da designação para a educação profissional em saúde em outros países. 'A institucionalização como Centro Colaborador da OMS representa o reconhecimento da capacidade da Escola em desenvolver um projeto forte na formação de trabalhadores em saúde, que contribua para saltos em termos de políticas sociais de assistência em saúde, tanto no Brasil quanto em outros países', destaca Marise.
A partir das tecnologias e conhecimentos desenvolvidos na Escola Politécnica por meio de seus núcleos e grupos de trabalho, Marise explica que serão definidas e revistas as ações de atuação do Centro Colaborador. Ela também aponta ser fundamental o diálogo junto aos núcleos da Escola, à presidência da Fiocruz e aos representantes dos países vinculados à cooperação, para se obter novas parcerias e consolidar os planos de trabalho.
Com pesquisas e produção de conhecimento na área profissional em saúde, a coordenadora lembra que a EPSJV é a única escola federal voltada exclusivamente para este campo e complementa: 'O pioneirismo da Escola está no fato de reconhecer e difundir a educação profissional como um campo de conhecimento, e não só uma estratégia para formar trabalhadores para o exercício profissional. É por isso que ganha especial importância diante da OMS e para a OMS, valorizando e diferenciando o profissional'.