Rutília Calderon visita a EPSJV

Segundo a vice-reitora, o governo hondurenho colocou como prioridades máximas a saúde e a educação, o que fez com que a universidade se empenhasse na busca de soluções em curto prazo para os problemas de qualidade e pertinência dos cursos ministrados. Por isso, em razão da falta de experiência e conhecimento da UNAH para realizar a formatação de novos cursos e reavaliar os já existentes no âmbito da Educação Profissional em Saúde, a Dra. Calderón manifestou grande interesse em estabelecer um intercâmbio focado na formação de formadores e na avaliação e desenvolvimento de currículos.

Comprometida a apresentar uma nova proposta de diretrizes e regulamentação para os cursos da universidade até maio de 2008, a UNAH pretende começar a implementar as primeiras ações cooperativas imediatamente. Após ouvir o relato, os vice-diretores da EPSJV ressaltaram o interesse da Escola em estabelecer laços de cooperação técnica com aquele país. Ficou acertada a participação, como discentes, de dois profissionais hondurenhos na Especialização em Educação Profissional em Saúde na EPSJV além de, paralelamente, freqüentar outros cursos na Fiocruz. “A idéia é formar uma equipe capaz de desenhar novos cursos para a universidade, com capacidade de desenvolver políticas de formação, e também pensar o papel da universidade na saúde pública” afirmou a vice-reitora. Para complementar esta ação foi sugerida também a organização de uma missão de diagnóstico a Honduras no primeiro trimestre de 2007.

Honduras, localizada no coração da América Central, tem mais de sete milhões de habitantes e passa por um momento particularmente crítico no que se refere à educação. Atualmente a média de tempo de permanência no sistema de ensino é de cinco anos, 32% da população do país é analfabeta funcional e apenas 3% chega ao ensino superio