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Ministério da Saúde comenta estratégias para ampliação da vacinação contra diferentes doenças

O início da aplicação das vacinas bivalentes contra a covid-19, no fim de fevereiro, dá o tom do que será o Programa Nacional de Imunizações no terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o país voltará a ser referência na aplicação de imunizantes contra diferentes tipos de doenças.

Após um período de "apagões" na vacinação durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Saúde, já chefiado por Nísia Trindade, indicada por Lula para o cargo, garantiu contratos para garantir a reposição de diferentes estoques, como os da vacina pediátrica contra covid.

A secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, explicou que o movimento nacional pela vacinação prevê ações em diversas frentes. Após a imunização dos grupos prioritários, por exemplo, a vacina contra a covid será aplicada também em crianças em idade escolar, dentro das próprias instituições de ensino.

"Vamos ter ação nas escolas, também da vacinação contra covid. Depois faremos a vacinação contra a influenza, em abril. Em maio a gente começa uma nova campanha nas escolas, focada na poliomielite e no sarampo, mas olhando o cartão de vacinação da criança de forma ampliada, para que a gente identifique outras vacinas que estão em atraso e que precisam ser colocadas em dia", explicou.

As ações serão realizadas com diversos focos ao longo do ano. Para o segundo semestre está prevista, por exemplo, mobilização para imunização contra HPV, com público alvo pediátrico e adolescente. Essa vacina tem papel importante na prevenção do câncer de colo de útero.

Ethel Maciel destacou ainda a parceria com o poder público dos municípios para garantir maior capilaridade. O Sistema Único de Saúde (SUS) é integrado, e cabe às prefeituras organizar a ponta da atuação - nesse caso, a aplicação efetiva das vacinas.

"Estamos conversando no conselho dos secretários municipais de saúde para que haja sensibilidade de ampliação nos horários. A vacinação é feita pelos municípios. Estamos conversando com os secretários municipais de saúde para que a gente também possa ofertar [a vacinação] em horários que não são horários de trabalho: sábado, horários estendidos. Isso é um importante estímulo e ampliação de acesso para garantia da vacinação", concluiu.

Edição: Thalita Pires

Por: Juliana Passos e Felipe Mendes, do Brasil de Fato

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Repórter SUS