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Educação politécnica: conhecimento lúdico dentro e fora da escola

Professores-pesquisadores da EPSJV/Fiocruz realizaram oficinas sobre linguagem audiovisual e jogos de tabuleiro em escolas públicas
Larissa Guedes - EPSJV/Fiocruz | 26/04/2023 16h34 - Atualizado em 04/05/2023 09h18

Com o projeto “Liga Lúdica: ludo-videotecas nas escolas no contexto da pandemia de Covid-19”, os professores-pesquisadores da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Cynthia Dias e Gregório Albuquerque, realizaram, nos dias 19 e 24 de abril, oficinas sobre linguagem audiovisual e jogos de tabuleiro no CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) 201 Aarão Steinbruch e no Colégio Estadual Irineu Marinho, em Duque de Caxias (RJ). O objetivo foi debater com os estudantes sobre a importância dessas linguagens.

As oficinas foram organizadas em articulação com a organização Movimenta Caxias e, de acordo com Cynthia, as atividades são uma aproximação inicial com as escolas e, a partir delas, já surgiram muitas reflexões e ideias entre professores e estudantes, buscando favorecer a apropriação das linguagens do audiovisual e dos jogos de tabuleiro, a partir do trabalho que já é realizado na Escola Politécnica. “Com os jogos de tabuleiro modernos podemos interagir de novas formas, desenvolver habilidades e falar sobre a realidade. A ideia é que tanto professores quanto estudantes se apropriem do que vamos levar e produzam seus próprios jogos”, destaca a professora-pesquisadora.

O projeto “Liga Lúdica: ludo-videotecas nas escolas no contexto da pandemia de Covid-19” foi viabilizado por meio de uma emenda parlamentar e tem como objetivo a constituição de acervos de jogos de tabuleiro e DVDs de filmes e outros equipamentos para as bibliotecas e salas de leitura de escolas públicas, possibilitando livre acesso de alunos e professores para a realização de ações e projetos educativos.

Para Cynthia, ao estimular a criatividade no processo de aprendizagem, o projeto pretende continuar fomentando espaços nos quais estudantes e professores se sintam interessados em criar novos materiais nessas linguagens.  Gregório reforça: “Ensinamos modos de ver e representar a realidade através do audiovisual. Uma das alunas falou para o professor da escola dela que amou a discussão sobre audiovisual e chegou em casa observando coisas que nunca tinha visto, mesmo morando 17 anos na mesma casa”, conta ele.

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