Com o projeto “Liga Lúdica: ludo-videotecas nas escolas no contexto da pandemia de Covid-19”, os professores-pesquisadores da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Cynthia Dias e Gregório Albuquerque, realizaram, nos dias 19 e 24 de abril, oficinas sobre linguagem audiovisual e jogos de tabuleiro no CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) 201 Aarão Steinbruch e no Colégio Estadual Irineu Marinho, em Duque de Caxias (RJ). O objetivo foi debater com os estudantes sobre a importância dessas linguagens.
As oficinas foram organizadas em articulação com a organização Movimenta Caxias e, de acordo com Cynthia, as atividades são uma aproximação inicial com as escolas e, a partir delas, já surgiram muitas reflexões e ideias entre professores e estudantes, buscando favorecer a apropriação das linguagens do audiovisual e dos jogos de tabuleiro, a partir do trabalho que já é realizado na Escola Politécnica. “Com os jogos de tabuleiro modernos podemos interagir de novas formas, desenvolver habilidades e falar sobre a realidade. A ideia é que tanto professores quanto estudantes se apropriem do que vamos levar e produzam seus próprios jogos”, destaca a professora-pesquisadora.
O projeto “Liga Lúdica: ludo-videotecas nas escolas no contexto da pandemia de Covid-19” foi viabilizado por meio de uma emenda parlamentar e tem como objetivo a constituição de acervos de jogos de tabuleiro e DVDs de filmes e outros equipamentos para as bibliotecas e salas de leitura de escolas públicas, possibilitando livre acesso de alunos e professores para a realização de ações e projetos educativos.
Para Cynthia, ao estimular a criatividade no processo de aprendizagem, o projeto pretende continuar fomentando espaços nos quais estudantes e professores se sintam interessados em criar novos materiais nessas linguagens. Gregório reforça: “Ensinamos modos de ver e representar a realidade através do audiovisual. Uma das alunas falou para o professor da escola dela que amou a discussão sobre audiovisual e chegou em casa observando coisas que nunca tinha visto, mesmo morando 17 anos na mesma casa”, conta ele.