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Formação em Saúde Pública

EPSJV participou de Colóquio Latino-americano, que reuniu experiências e debateu o papel das instituições formadoras
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 03/05/2018 07h17 - Atualizado em 01/07/2022 09h45

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) participou, de 23 a 27 de abril, do II Colóquio Latino-americano de Formação em Saúde Pública e do IV Colóquio Cuba-Brasil de Formação em Saúde Pública, realizado em Cuba. O evento fez parte da programação do ‘Cuba-Salud 2018’, que discutiu a formação dos formadores em saúde pública nas Américas, a precarização dentro dos sistemas públicos de saúde e as ações necessárias para enfrentamento das desigualdades e problemas sociais nos países da América Latina e Caribe, dentre outros temas. Nessa edição, a EPSJV também fez parte da organização, em conjunto com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto Nacional de Higiene, Epidemiologia e Microbiologia (Inhem) de Cuba e a Escola Nacional de Saúde Pública de Cuba (Ensap), além do Instituto Sul-americano de Governo em Saúde (Isags). “Participar do Colóquio é sempre importante, porque o modelo de formação em saúde e em saúde pública que é feito, particularmente, pelas instituições cubanas continua sendo uma inspiração para os demais países da região, incluindo o Brasil”, destacou a coordenadora de Cooperação Internacional da EPSJV, Ingrid Freire.

No evento, representantes da EPSJV participaram de dois painéis com os temas “Pedagogias avançadas na formação em Saúde Pública Latino-americana” e “A APS como espaço integrador da formação em Saúde Pública em nível local”, apresentando a internacionalização das atividades de ensino da Escola Politécnica, que também é Centro Colaborador da OMS para a Educação de Técnicos em Saúde desde 2004, além das ações da EPSJV como Secretaria Executiva da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde (RETS). “Esta foi mais uma oportunidade de evidenciar os projetos e as atividades que realizamos ao longo dos últimos anos e isso tem se constituído como possibilidade para estruturação de ações bilaterais, o que é ainda mais importante nesse contexto de enfraquecimento da perspectiva de integração regional, como temos vivenciado com a crise da Unasul – União de Nações Sul-Americanas, por exemplo”, afirmou Ingrid. E acrescentou: “Apostar nesse tipo de espaço e manter a representação institucional em alguns eventos, como o colóquio, é continuar afirmando o diálogo com as instituições latino-americanas e a possibilidade de manter projetos de cooperação Sul-Sul, que é uma das diretrizes do nosso trabalho na Escola Politécnica”.

No dia 24 de abril, a EPSJV participou de uma reunião com representantes da Escola Técnica de Saúde Boliviana Japonesa de Cooperação Andina, a fim de programar ações de cooperação bilateral. Já no dia 27, a Escola Politécnica se reuniu com a Faculdade de Tecnologia da Saúde (Fatesa) para assinar convênio de cooperação entre as duas Escolas. “Nesse acordo, está previsto o projeto de mobilidade docente. Além disso, estão previstas outras atividades no âmbito da gestão do ensino e pesquisa, que também poderão ser realizados entre a EPSJV e a Fatesa”, explicou Ingrid.

Além da participação da Escola nos painéis e reuniões, as professoras-pesquisadoras da Escola Politécnica Nina Soalheiro, Mariana Nogueira e Danúbia Pereira também participam do ‘Cuba-Salud’ com apresentação de trabalhos.