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‘Trabalho, Educação e Saúde’ de cara nova

Periódico científico editado pela EPSJV/Fiocruz apresenta mudanças na identidade visual e novas redes sociais
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 06/03/2020 10h11 - Atualizado em 01/07/2022 09h43

Revista científica editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a Trabalho, Educação e Saúde (TES) está passando por um processo de reformulação. Com apoio de recursos financeiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para projetos editoriais, as mudanças iniciais incluem uma nova identidade visual, a reativação da página da revista no Facebook e a criação de uma conta no Twitter. Em breve, haverá novidades no sistema de submissão de artigos e no gerenciamento de conteúdos.

A TES teve sua publicação iniciada em 2003, no formato impresso. E, desde 2018, é publicada apenas on-line, no site próprio, na Scielo e no Portal de Periódicos da Fiocruz. “Quando passamos a disponibilizar a revista apenas on-line, percebemos que precisávamos mudar o projeto gráfico, dentro desse contexto de desenvolvimento tecnológico da comunicação científica, porque o primeiro projeto foi todo pensado para o formato impresso. Quando passamos para o digital foram inseridos novos elementos, porque a internet é um universo que oferece facilidades e novas potencialidades”, aponta Juliana Reis, assistente editorial da TES.

Para Angélica Fonseca, editora científica da TES, o universo digital é de dispersão de informação, mas um periódico científico continua querendo ter uma relação mais próxima com o leitor. Pensando nisso, o primeiro elemento a ser modificado foi a identidade visual. “O periódico precisa ter uma identidade marcante, porque ele quer ser reconhecido pelo leitor para sustentar um vínculo. Por exemplo, nosso periódico defende o Sistema Único de Saúde (SUS), a responsabilidade do estado com o direito à saúde, o lugar do trabalhador como sujeito do processo histórico”, explica. E questiona: “Se existe esse ambiente de dispersão, como dar alguma estabilidade na relação entre leitor e revista para que se crie essa compreensão de concepções, missão e princípios que pautam o periódico?”.

Como o escopo da revista é definido por três eixos (Trabalho, Educação e Saúde), optou-se pela forma geométrica do triângulo para representar graficamente essa informação. A cor roxa foi pensada para se aproximar com as cores da EPSJV. Além disso, foram pensadas novas formas de explicitar uma série de dados como, por exemplo, o financiamento para tradução de um texto. “As boas práticas editoriais indicam os dados que devem ser explicitados. Então o projeto gráfico tem que prever a inclusão disso de forma muito direta para que a sociedade tenha acesso a essas informações”, afirma a editora.

Segundo Angélica, as mudanças acontecem também porque, no geral, o comportamento do leitor interessado na produção científica é outro. Ela afirma que atualmente as pessoas estão muito mais mobilizadas para acessar os meios digitais, tanto para fazer pesquisa quanto para a leitura. “E isso em qualquer idade, tanto para aqueles que tiveram o letramento científico – quando a pessoa se alfabetiza como cientista – já no ambiente digital, quanto para aqueles que tiveram o processo de formação em outro momento. Ambos foram incorporando as novas ferramentas”, ressalta.

Os artigos antigos ainda ficarão com a configuração anterior. As mudanças serão vistas a partir do editorial do volume 18 nº 2 do ano de 2020, intitulado ‘Medida provisória n. 905/2019 Programa Verde Amarelo: a reforma dentro da reforma trabalhista’, de autoria das pesquisadoras Renata Queiroz Dutra e Selma Cristina Silva de Jesus.

Redes sociais

Além do conteúdo que já é disponibilizado no site da revista, a TES vai intensificar a divulgação nas redes sociais. A página no Facebook e a conta no Twitter contarão com postagens periódicas com vídeos dos autores, resenha sobre os artigos e notícias relacionadas à temática da revista. Angélica destaca que, para a TES, é fundamental que a potência do conhecimento científico possa ultrapassar o espaço acadêmico e nutrir diálogos que são importantes para o campo da Educação, do Trabalho e da Saúde. “As redes sociais dão a possibilidade de estabelecer um contato mais direto com pessoas que tem interesse nos temas de uma revista pública, de uma forma mais ágil. Conhecimento científico não interessa apenas aos pesquisadores, mas sim aos sujeitos das práticas sociais. Nesse sentido, é importante que a gente se desloque dos ambientes estritamente acadêmicos para estar presente onde as pessoas estão buscando conhecimento. A rede social é um lugar em que a gente se relaciona de forma mais direta com a sociedade”, conclui.

Assista o vídeo sobre as novidades da TES