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massacre em Realengo

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  • 20/04/2011 0h00 Entrevista

    No dia 7 de abril deste ano, um jovem de 23 anos entrou numa escola pública de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, matou 12 alunos, feriu outros 12 e se suicidou. Isso você já sabe. Além de amplamente noticiado, o episódio foi ‘analisado' e ‘explicado' nas páginas dos jornais e nas telas da TV. Por dias seguidos, psiquiatras, psicanalistas, educadores e mesmo colunistas que falam em nome do senso comum arriscaram julgamentos e diagnósticos clínicos. Médico psiquiatra, com mestrado em Medicina Social e doutorado em Saúde Coletiva, Benilton Bezerra alerta, nesta entrevista, para o perigo de se utilizar "o diagnóstico como explicação" numa situação como essa. Fugindo de fórmulas simples, ressalta a importância de não se fazer uma associação direta entre problemas psiquiátricos e comportamentos violentos e explica as relações que o campo da saúde mental hoje identifica entre o biológico e o social. Abordando as questões diretamente envolvidas no episódio, o professor e pesquisador do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro fala também sobre bullying e mudança de sociabilidade a partir do uso das novas tecnologias de comunicação.