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microcefalia

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  • 06/04/2016 11h42 Entrevista

    Além das questões já debatidas atualmente, as discussões sobre a Zika também envolvem outros aspectos relacionados à Biossegurança que não têm sido abordadas. Nesta entrevista, Silvio Valle, pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e coordenador dos Cursos de Biossegurança da Escola, aborda três aspectos importantes relacionados à Biossegurança – a questão ocupacional, relacionada com a saúde do trabalhador; a questão ambiental, como o uso de mosquitos transgênicos como uma das estratégias de combate à epidemia e a questão patrimonial, como o envio do patrimônio genético viral para o exterior. O pesquisador alerta que todas essas questões sobre Biossegurança são importantes caso se confirme, do ponto de vista científico e de Vigilância em Saúde, que o vírus Zika é o causador da Síndrome Congênita da Microcefalia, Síndrome de Guillain-Barré e Artrogripose Múltipla Congênita, entre outras complicações neurológicas.

  • 01/03/2016 8h00 Reportagem

    A estratégia do combate químico ao Aedes aegypti adotada nacionalmente há 20 anos se mantém na emergência da zika mesmo sem resultados positivos para mostrar

  • 22/02/2016 10h37 Entrevista

    O uso de inseticidas químicos, inclusive o ‘fumacê’, no combate ao Aedes aegypti tem sido debatido (e questionado) por especialistas de diversas áreas envolvidos nas pesquisas sobre a epidemia de zika vírus. Esta entrevista com a entomologista Leda Régis, pesquisadora aposentada da Fiocruz Pernambuco, mostra que essa é uma discussão importante a despeito das relações que possa ou não guardar com os casos de microcefalia e outras mã formações. Como ‘especialista em insetos’, ela garante que o uso dessas substâncias desenvolve resistência no mosquito e atinge todo o ambiente em que é utilizado, trazendo riscos também para os humanos. Segundo a pesquisadora, a estratégia de procurar larvas nos criadouros — que vem sendo adotada no Brasil, mobilizando até o Exército — é a “menos eficiente” para monitoramento e controle do Aedes. Para mostrar que existem alternativas bem-sucedidas ao alcance dos governos, ela cita experiências de países como a Alemanha e projetos brasileiros, como uma pesquisa coordenada por ela que, com uso de armadilhas e outra ações integradas, conseguiu eliminar 90% da população de mosquitos na cidade pernambucana de Santa Cruz do Capibaribe.

  • 15/02/2016 15h53 Entrevista

    “Guerra ao mosquito”. Nas últimas semanas, as manchetes sobre a epidemia do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, abusaram da expressão e repercutiram à exaustão a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, de que o país vem perdendo feio a “batalha”. O titular da pasta, a presidente Dilma Rousseff e outras autoridades vêm reforçando a mensagem de que a população brasileira precisa se unir no “combate” para sair vitoriosa. A novidade da transmissão do zika no Brasil pelo mesmo mosquito que já transmitia dengue e chikungunya, acrescida da tragédia dos milhares de casos suspeitos de microcefalia em bebês parece não ter sido suficiente para que o governo brasileiro repensasse a estratégia de combate que vem sendo adotada, sem sucesso, há 40 anos para o combate ao Aedes aegypti. É o que alerta a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a partir do resultado da ação conjunta de cinco grupos de trabalho de pesquisadores que lançaram nesta terça-feira, 2, a ‘Nota Técnica sobre microcefalia e doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e fumacê’. Nessa entrevista, Lia Giraldo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, pesquisadora aposentada do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM/Fiocruz) e membro do GT Saúde e Ambiente da Abrasco explica os fundamentos da crítica ao paradigma químico de controle do vetor e porque ele é ineficaz e perigoso para a saúde humana e ambiental.