Este estudo tem como objetivo lançar uma luz sobre a história do técnico em citopatologia e de sua formação técnica, e sobre as principais questões e desafios a ela colocadas, apresentando contribuições teóricas para a educação profissional técnica de nível médio em citopatologia no Brasil e o ensino de ciências e saúde, que favoreçam a consolidação de uma pedagogia histórico-crítica aplicada a esta área. Metodologia: Este trabalho se constitui em Pesquisa Aplicada, de caráter descritivo, e utiliza uma abordagem qualitativa, tomando como instrumentos a revisão de literatura narrativa e o relato de experiências dentro do escopo da discussão proposta. Como técnica de análise qualitativa dos dados será utilizada a Hermenêutica Dialética. Resultados esperados: O fortalecimento dos técnicos em citopatologia e de sua prática no SUS, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. Contribuições acadêmicas, propondo um olhar contra-hegemônico e crítico sobre as teorias e práticas reproduzidas no campo da educação profissional em saúde,  apresentando ainda algumas estratégias de ensino que podem ser adotadas pelas instituições na construção de uma prática efetivamente transformadora dos indivíduos e da sociedade. Resultados Preliminares: Os estudos iniciais desta tese possibilitaram a publicação, em junho de 2019, de um artigo intitulado “Questões e Desafios para a Educação Profissional em Citotecnologia no Brasil” na Revista Educação Profissional e Tecnológica em Revista. Conclusões Preliminares: Compreendemos que a educação profissional de um trabalhador técnico com uma atuação tão impactante no controle do câncer de colo do útero, deva ser estruturada de acordo com os pilares da omnilateralidade e da politecnia, adotando uma perspectiva histórico-crítica que possibilite a apropriação das novas tecnologias e conhecimentos que são produzidos nesta área técnica, mas também compreendendo de forma diferenciada os elementos que incidem sobre sua formação e processo de trabalho, e sua importância no SUS.