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PACS

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  • 07/12/2021 19h08 Entrevista

    Enquanto esta entrevista estava sendo editada, os agentes comunitários de saúde (ACS) estavam se mobilizando para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 22/11, que tem como objetivo garantir um piso nacional para categoria. Essa é uma das principais pautas de atuação desses trabalhadores, somada às reinvindicações de formação e plano de carreira. Todas são parte da busca por reconhecimento de uma categoria profissional que tem uma longa trajetória de atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Idealizados na década de 1980 como trabalhadores que atuam na comunidade, sendo moradores da comunidade, no Brasil esses trabalhadores surgiram primeiro no Nordeste para depois comporem uma iniciativa nacional, o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que estaria completando 30 anos em 2021 se não tivesse sido de certa forma incorporado pela Estratégia Saúde da Família, atualmente em vigor. Apesar das influências internacionais, principalmente da Conferência de Alma-Ata, segundo a professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Helena David, o Brasil construiu um modelo único de trabalhador comunitário para a área da saúde. Nesta entrevista, ela fala também dos desafios da carreira desses trabalhadores, comenta as contradições que remetem à concepção de atenção básica que deu origem ao Saúde da Família e fala sobre o papel da categoria no combate à pandemia de Covid-19.