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ultradireita

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  • 18/08/2017 14h52 Entrevista

    A ascensão da extrema-direita no cenário político mundial vem causando preocupação já há algum tempo. Mas os acontecimentos do último sábado (12), em Charlottesville, alçaram o problema a um novo patamar. No que vem sendo considerada a maior manifestação de grupos de ódio das últimas décadas nos Estados Unidos, milhares de pessoas, entre elas integrantes da Ku Klux Klan e grupos neonazistas, marcharam pelas ruas da pequena cidade do estado americano da Virgínia, para protestar contra a remoção, a mando da prefeitura, de uma estátua do general Robert E. Lee, símbolo dos Confederados, que durante a Guerra Civil americana lutaram pela permanência da escravidão no país. Entoando slogans racistas e xenófobos, os manifestantes entraram em conflito com grupos que foram à Charlottesville para protestar contra a marcha racista. O saldo foram três pessoas mortas, sendo dois policiais e uma ativista de 32 anos chamada Heather Heyer, atropelada por um jovem branco que, depois de preso, revelou-se ser simpatizante do nazismo. A professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Tatiana Poggi, realizou parte da pesquisa para sua tese de doutorado — sobre o fenômeno da ascensão de grupos fascistas nos Estados Unidos— na Universidade da Virgínia, em Charlottesville. Nesta entrevista, ela fala sobre a responsabilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na escalada das manifestações de cunho racista e xenófobo hoje, mas ressalta que a ascensão da extrema-direita no país é um processo que vem se dando ao longo dos últimos 40 anos. O empobrecimento causado pelas sucessivas crises de acumulação capitalista ao longo do período, aliado à implantação da agenda neoliberal, que aprofundou a desigualdade social em escala global, é um fator central para compreender a adesão de setores da população a movimentos de cunho fascista, que pregam a violência contra imigrantes, judeus, negros e homossexuais.

  • 05/09/2016 14h16 Reportagem

    O que os manifestantes de verde e amarelo têm a ver com ideias liberais, novos e velhos partidos e institutos conservadores com atuação de mais de duas décadas no país?