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EPSJV concluiu formação de educadores populares no Pará

Ao todo, foram formados cerca de 100 profissionais de saúde, integrantes da Estratégia Saúde da Família, da Atenção Básica, de movimentos sociais e lideranças comunitárias
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 07/02/2023 11h12 - Atualizado em 08/02/2023 09h42

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) realizou, no dia 27 de janeiro, o encerramento de mais quatro turmas do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde (EdPopSUS) em Belém (PA). Ao todo, foram formados cerca de 100 profissionais de saúde, dentre eles, integrantes da Estratégia Saúde da Família e da Atenção Básica, de movimentos sociais e lideranças comunitárias, dos distritos administrativos do Mosqueiro, Guamá, Sacramenta, Bengui, Icoaraci e Outeiro.

Fruto de uma parceria técnico-científica firmada com a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma), no Pará, a formação culminou em uma Mostra de Experiências, com os estudantes expondo os aprendizados constituídos na jornada. Para a coordenadora de Educação Popular em Saúde da Sesma, Larissa Medeiros, o curso proporcionou o fortalecimento da relação dos profissionais e lideranças com os territórios, seus modos de vida e problemas de saúde, e a integração entre profissionais de diferentes equipes das Estratégias Saúde da Família e da Vigilância em Saúde do município de Belém. “Além, claro, do aprendizado de estratégias educativas, de mobilização e sensibilização das comunidades para participação social no SUS e fortalecimento das ações de prevenção e promoção à saúde”, ressalta Larissa.

O projeto em nível nacional é coordenado pelas professoras-pesquisadoras da EPSJV, Vera Joana Bornstein e Márcia Lopes. Em 2017, já haviam sido realizadas três turmas do EdpopSUS no município de Belém (PA), porém, essas turmas estavam em um projeto finalizado em 2019. Devido aos resultados alcançados, a Prefeitura de Belém, em conjunto com a EPSJV, se comprometeu a alocar, dentro de suas possibilidades, recursos humanos e materiais, à disposição da cooperação firmada. Além de disponibilizar o material didático, a Escola Politécnica supervisiona, acompanha e avalia tanto a formação docente, quanto o curso, além de certificar os educandos. A Sesma, por sua vez, executa, supervisiona, acompanha e avalia o curso, além de disponibilizar a estrutura física e selecionar os educandos, dentre outras atividades.

Para Vera, a formação possibilitou encontros, renovação e discussões valiosas entre todos os participantes. “Valeu o esforço de todos em preservar esse espaço de diálogo, de fortalecimento da visão crítica e da participação popular, sobretudo, nesse momento em que precisamos reconstruir as instâncias de participação que foram cerceadas pelo governo anterior”, concluiu.

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