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Doenças Socialmente Determinadas

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  • 10/07/2025 16h21 Entrevista

    Terminou na segunda-feira, 7 de julho, a 17ª Reunião da Cúpula do Brics, que aconteceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Com um noticiário que enfocou principalmente as pautas econômicas, inclusive a ameaça do presidente estadunidense Donald Trump de aumentar as tarifas de importação dos produtos dos países do bloco, talvez poucos tenham notado que questões de Saúde Pública também foram tema do encontro, que, entre outras medidas, incluiu na sua declaração final uma parceria para a Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. A preocupação é com os diferentes tipos de enfermidades que atingem as populações mais vulnerabilizadas, a exemplo da tuberculose, hanseníase, malária e HIV/Aids. Como se sabe, o Brics é um bloco de articulação política e econômica entre 11 países de economia emergente: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. E a ideia é desenvolver conjuntamente e compartilhar iniciativas voltadas ao combate de doenças associadas à pobreza e à desigualdade que permanecem como desafio para esses países. Para se ter uma dimensão da importância do tema, mais de 50% dos casos de tuberculose no mundo hoje foram registrados nos países que compõem o Brics. Nesta entrevista, a pesquisadora Alda Cruz, que é atual vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz e foi coordenadora adjunta do Programa Brasil Saudável, que serviu de referência para essa nova parceria internacional, explica o que são doenças socialmente determinadas e analisa a importância de esse tema ter sido alçado à prioridade dos chefes de Estado que compõem o Brics.