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segurança pública

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  • 07/11/2025 12h12 Entrevista

    Muito antes da operação policial que matou mais de 120 pessoas na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no último dia 28 de outubro, o governo federal apresentou ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (nº 18/25), conhecida como ‘PEC da Segurança Pública’. Três dias depois da ação nos complexos da Penha e do Alemão, o governo submeteu também um Projeto de Lei apelidado de ‘PL Antifacção’, voltado mais especificamente para o combate ao crime organizado. Na sequência, o deputado Danilo Forte (União- CE) propôs que a iniciativa do governo fosse apensada a outro projeto, de sua autoria, que quer qualificar as facções criminosas como organizações terroristas – tema que tem gerado grandes polêmicas. Para completar, foi instalada na Câmara Federal uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o crime organizado. Nesta entrevista, o pesquisador Rodrigo Ghiringhelli, que é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e integra o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, analisa todas essas iniciativas, explica o funcionamento do crime organizado no país, detalhando as diferenças entre as duas principais facções que têm atuação nacional, e comenta a ineficácia e o uso político de operações como a que foi realizada pelo governo Cláudio Castro (PL-RJ).