Este dossiê apresenta reportagens, entrevistas e documentos que trazem versões alternativas sobre o déficit da previdência social brasileira e a necessidade de mais reformas.

Este dossiê apresenta reportagens, entrevistas e documentos que trazem versões alternativas sobre o déficit da previdência social brasileira e a necessidade de mais reformas.
Com direito a choro do presidente da Câmara e liberação de bilhões de reais em emendas pelo Executivo aos deputados favoráveis à proposta, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno na última sexta-feira (12/07) uma proposta de reforma da Previdência. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6, eixo central do projeto do governo eleito em 2018, havia sido encaminhada pelo Executivo em fevereiro deste ano.
Para uns, um sentimento de identificação em relação ao sofrimento alheio. Para outros, uma responsabilidade recíproca. A solidariedade é o princípio balizador do sistema de Seguridade Social, garantido na Constituição de 1988. Dele, fazem parte a saúde, a assistência e a previdência social.
A pauta prioritária do governo é a reforma da Previdência. E para acelerar a votação e conseguir aprovar a medida, o governo federal apresentou, no dia 22 de novembro, em reunião com a base aliada no Congresso Nacional, uma nova versão para a proposta de emenda constitucional (PEC) que altera as regras da Previdência Social. A nova proposição, por exemplo, fixou idades mínimas de aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens e tempo mínimo de contribuição de 15 anos para os beneficiários do INSS – no caso dos servidores, o tempo de contribuição será de 25 anos.
O governo divulgou na semana passada que o déficit da Previdência Social foi de R$ 149,7 bilhões em 2016, números que foram amplamente anunciados em vários veículos jornalísticos como o maior dos últimos 22 anos. A Anfip tem nos últimos anos contestado esses dados, apontando que a Seguridade Social apresenta superávits. O senhor pode explicar qual é a conta que o governo faz para chegar a esse “rombo”?