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contra-hegemonia

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  • 25/02/2016 11h00 Dicionário Jornalístico

    Há quem chame de midiativismo e outros nomes da moda. Mas há também quem ache que a cobertura que o grupo de jornalistas do Mídia Ninja fez durante as manifestações de junho foi um bom e velho trabalho de contra-informação. As gravações do grupo, que cobriam e transmitiam ao vivo os protestos, sempre perto dos locais em que em geral explodiam os embates entre a polícia e os manifestantes, chegaram a ter 50 mil acessos ao mesmo tempo, alcançando 180 mil em uma mesma transmissão.

  • 15/12/2008 9h45 Entrevista

    Em janeiro de 2009, o povo boliviano foi às urnas para aprovar a nova Constituição do país. Em setembro de 2008, foi a vez do Equador. Já a Venezuela aprovou seu novo texto constitucional, a ‘Constituição Bolivariana’ em 1999. Em comum, as três constituições defendem uma maior presença do Estado na economia: proposta que se apresenta como um contraponto à tendência neoliberal dos anos 90. Na opinião de Néstor Kohan – doutor em Filosofia e Letras pela Universidade de Buenos Aires (UBA), coordenador da Cátedra Che Guevara – Colectivo Amauta e professor-convidado da Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) –, isso mostra que estamos num novo contexto político, que abre espaço para a ampliação da esquerda e de seu projeto contra-hegemônico. Ao mesmo tempo, segundo ele, outros países latino-americanos como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile têm discursos progressistas e praticam o chamado ‘capitalismo humanizado’ ou terceira via. Esse é um dos assuntos abordados pelo filósofo argentino nesta entrevista, em que ele faz uma análise dos movimentos populares da América Latina, explica o que é ‘capitalismo humanizado’ e qual é a diferença entre terrorismo e revolução. Ele também fala sobre igualdade e eqüidade nos governos latino-americanos e suas políticas para saúde, educação e trabalho.