Virgínia Fontes poderia falar sobre muitas coisas. Analista da vida social por uma perspectiva marxista, essa historiadora com doutorado em Filosofia vai da história contemporânea aos estudos de epistemologia. Aliando a vida acadêmica com a militância política, Virgínia é professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz, do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense e da Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nesta entrevista, ela critica o conceito de controle social, fala sobre as armadilhas das novas formas de participação social que se apresentam e condena a estratégia de busca de consenso.