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COP 30

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  • 05/12/2025 11h19 Entrevista

    Na esteira da COP30, a Conferência do Clima que este ano aconteceu no Brasil, o Ministério da Saúde acaba de anunciar um investimento de R$ 9,8 bilhões em ações que visam preparar o sistema de saúde para os efeitos das mudanças climáticas. Dias antes, ainda durante o encontro dos líderes mundiais, o governo brasileiro já tinha apresentado o Plano de Ação em Saúde de Belém, uma proposta que ultrapassa o território nacional, elencando princípios e iniciativas que podem ser adotadas pelos países para proteger seus próprios sistemas de saúde. Nesta entrevista, Carlos Machado, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), dá exemplos concretos do que significa tornar os serviços de saúde resilientes a eventos extremos, ressalta a importância do envolvimento dos trabalhadores de saúde e das comunidades locais nesse planejamento e faz um balanço pouco animador dos resultados da COP30.

  • 14/11/2025 10h24 Entrevista

    Um balanço sobre a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontece neste momento em Belém, no Pará, deveria aguardar o fim do encontro, previsto para 21 de novembro. É claro que surpresas sempre podem acontecer, mas a verdade é que, para alguns pesquisadores e militantes da área, o histórico das 29 COPs anteriores é suficiente para não alimentar expectativas. O historiador Luiz Marques, professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e reconhecido pesquisador do tema, é um desses. Nesta entrevista, ele argumenta, citando exemplos concretos, que esses eventos foram ‘capturados’ pelos grandes grupos empresariais, principalmente petrolíferos e ligados ao agronegócio, que não têm interesse em avançar na redução do uso de combustíveis fósseis nem no combate ao desmatamento – um grande vilão do clima que, na sua avaliação, tem tido menos atenção do que merece nos debates globais. Defendendo que as florestas são “um mecanismo fundamental de regulação do clima”, ele identifica que, também em relação ao desmatamento, há fortes interesses econômicos atuando em sentido contrário. Marques não tem dúvida em apontar, por exemplo, o agronegócio, um setor politicamente coeso e com grande influência no Congresso Nacional e no Executivo federal, como “a grande causa do aquecimento no Brasil”. Seguindo essa linha, nesta entrevista o pesquisador analisa ainda as contradições do governo Lula e de outras gestões do Partido dos Trabalhadores (PT) na área ambiental, lamentando que a esquerda tenha ainda dificuldade de entender a centralidade dessa pauta.

  • 23/05/2025 13h18 Reportagem

    Propostas do documento final da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente não mencionam a COP3O