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mudanças climáticas

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  • 17/11/2025 11h57 Reportagem

    Pesquisa aponta como o calor, decorrente do desmatamento tropical, está associado a 28 mil mortes anuais

  • 14/11/2025 10h24 Entrevista

    Um balanço sobre a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontece neste momento em Belém, no Pará, deveria aguardar o fim do encontro, previsto para 21 de novembro. É claro que surpresas sempre podem acontecer, mas a verdade é que, para alguns pesquisadores e militantes da área, o histórico das 29 COPs anteriores é suficiente para não alimentar expectativas. O historiador Luiz Marques, professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e reconhecido pesquisador do tema, é um desses. Nesta entrevista, ele argumenta, citando exemplos concretos, que esses eventos foram ‘capturados’ pelos grandes grupos empresariais, principalmente petrolíferos e ligados ao agronegócio, que não têm interesse em avançar na redução do uso de combustíveis fósseis nem no combate ao desmatamento – um grande vilão do clima que, na sua avaliação, tem tido menos atenção do que merece nos debates globais. Defendendo que as florestas são “um mecanismo fundamental de regulação do clima”, ele identifica que, também em relação ao desmatamento, há fortes interesses econômicos atuando em sentido contrário. Marques não tem dúvida em apontar, por exemplo, o agronegócio, um setor politicamente coeso e com grande influência no Congresso Nacional e no Executivo federal, como “a grande causa do aquecimento no Brasil”. Seguindo essa linha, nesta entrevista o pesquisador analisa ainda as contradições do governo Lula e de outras gestões do Partido dos Trabalhadores (PT) na área ambiental, lamentando que a esquerda tenha ainda dificuldade de entender a centralidade dessa pauta.

  • 15/08/2025 10h13 Entrevista

    Foi grande a mobilização de entidades científicas e organizações da sociedade civil quando, ainda em 2021, o Projeto de Lei 2.159 foi aprovado na Câmara dos Deputados. As denúncias, de que a proposta desmontaria a legislação ambiental brasileira, com efeitos diversos sobre o meio ambiente e a saúde da população, certamente contribuíram para que a tramitação do texto não fosse tão rápida quanto se temia naquele momento. Uma mobilização talvez até mais ampla, que envolveu manifestações artísticas e muito barulho nas redes sociais, voltou a acontecer este ano, mas não surtiu o mesmo efeito: no dia 17 de julho, foi aprovado aquele que já entrou para a história como o ‘PL da Devastação’. Transformado na Lei 15.190/2025, o texto foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada com 63 vetos, que vieram acompanhados de uma Medida Provisória (MP) e outro Projeto de Lei sobre o tema, ambos iniciativas do governo federal. A resposta que o Executivo promoveu sobre o desmonte da legislação ambiental tem causado debates calorosos. Nas páginas e telas dos principais jornais, entidades empresariais de diferentes segmentos criticam o governo pelo “retrocesso”, enquanto organizações científicas e movimentos sociais comemoram os vetos e, em alguns casos, consideram que era preciso ter ido além. Nesta entrevista, o professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), que integra o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), classifica como imprescindíveis os vetos feitos pelo governo que, na sua avaliação, está buscando firmar com o Congresso um compromisso de garantir o desenvolvimento econômico sem pôr em risco o meio ambiente e a saúde da população brasileira. Mas ele também aponta zonas de sombra – como os critérios para se definir se um empreendimento tem pequeno, médio ou alto potencial de impacto ambiental – e faz críticas à manutenção de um mecanismo chamado Licença Ambiental Especial (LAE), que permite que critérios políticos e econômicos se sobreponham à análise técnica no caso de alguns empreendimentos.

  • 23/05/2025 13h18 Reportagem

    Propostas do documento final da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente não mencionam a COP3O

  • 17/04/2025 14h56 Reportagem

    Tema vem sendo subrepresentado na pauta das conferências

  • 17/04/2025 14h45 Reportagem

    Lideranças valorizam conhecimentos tradicionais diante de eventos climáticos extremos

  • 17/04/2025 14h39 Reportagem

    Ao contrariar interesses do mercado e propor novas forma de sociabilidade, Agroecologia é escanteada no debate entre governos, inclusive nas COPs

  • 14/01/2025 11h08 Entrevista

    Inaugurando uma série de reportagens preparatórias para a COP30, Rob Wallace alerta que o modelo de produção de alimentos capitalista cria um terreno fértil para a evolução de microrganismos cada vez mais virulentos e letais

  • 20/09/2024 10h11 Entrevista

    O Brasil assiste à irrupção de dezenas de milhares de focos de incêndios florestais em todas as regiões, tudo em meio à pior estiagem dos últimos 75 anos no país e às ondas de calor extremo que afetam principalmente Sul, Sudeste e Centro-Oeste em pleno inverno. É difícil ver tudo isso acontecendo simultaneamente e não concluir que o mundo “está acabando”. Alarmismo? Não para Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de entidades ambientalistas formada para discutir as mudanças climáticas. Ele aponta que o cenário brasileiro mostra como as mudanças climáticas saíram das previsões científicas e adquiriram realidade concreta na vida das pessoas, e alerta que, se as emissões de dióxido de carbono – que no Brasil se devem principalmente ao desmatamento – continuarem nos patamares atuais, a vida no planeta como um todo vai se tornar cada vez mais difícil, com a extinção em massa de espécies, a perda de biodiversidade e a ocorrência mais frequente de eventos climáticos extremos. No caso brasileiro, as contradições no interior do próprio governo federal, que acena aos ambientalistas com um discurso antidesmatamento avançado, ao mesmo tempo em que perpetua os incentivos ao agronegócio e a impunidade aos crimes ambientais, são, para Astrini, um dos maiores obstáculos para a implementação de uma agenda climática no país.

  • 16/09/2024 11h24 Reportagem

    Especialistas alertam que eventos extremos, que derivam principalmente das mudanças climáticas, são um desafio do presente que, além de ações globais, requerem um enfrentamento no nível local