Fascismo
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06/11/2024 10h55 Entrevista
Neste ano de 2024, o Brasil descomemorou os 60 anos do golpe empresarial-militar que instituiu mais de duas décadas de ditadura no país. ‘Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça’ tem sido o mote – ou o grito de guerra – da memória de resistência daquilo que, nesta entrevista, o pesquisador português Manuel Loff chamou de “passado incômodo”. Já do outro lado do Atlântico, esse mesmo 2024 foi lembrado pelo cinquentenário da última revolução europeia, que encerrou um ciclo de mais de 40 anos de uma ditadura com feições fascistas e inscreveu o socialismo na letra da Constituição democrática em Portugal. Por lá, o grito que a cada ano ocupa as ruas para celebrar a Revolução dos Cravos é ‘25 de Abril sempre, Fascismo nunca mais’, numa referência à data do motim que derrubou o governo autoritário. É a partir desses cenários que, nesta entrevista, Loff, professor da Universidade do Porto e pesquisador da Universidade Nova de Lisboa, faz um esforço comparativo de análise das duas realidades. Se a diferença no modo como foram encerradas as ditaduras – revolucionário em Portugal e negociado pelo alto no Brasil – ajuda a definir a natureza das democracias que nascem nos dois países, o enfrentamento de décadas de neoliberalismo, com a perda da qualidade de vida, a despolitização e o incentivo ao ressentimento, parece ter criado um ponto de chegada comum, marcado pelo crescimento da extrema-direita, que ele não hesita em classificar como neofascista.
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25/03/2021 15h34 Reportagem
Pesquisadores debateram temas como Fascismo, Neofascismo, Ultraneoliberalismo e Ajuste Fiscal
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03/07/2018 9h37 Acontece na EPSJV
Debate promovido pela Escola Politécnica, no dia 28 de junho, reuniu os pesquisadores Demian Melo, professor da Universidade Federal Fluminense, e Virgínia Fontes, da EPSJV
- Tópicos:
- Fascismo,
- atividades diversas