ditadura empresarial-militar
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06/11/2024 10h55 Entrevista
Neste ano de 2024, o Brasil descomemorou os 60 anos do golpe empresarial-militar que instituiu mais de duas décadas de ditadura no país. ‘Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça’ tem sido o mote – ou o grito de guerra – da memória de resistência daquilo que, nesta entrevista, o pesquisador português Manuel Loff chamou de “passado incômodo”. Já do outro lado do Atlântico, esse mesmo 2024 foi lembrado pelo cinquentenário da última revolução europeia, que encerrou um ciclo de mais de 40 anos de uma ditadura com feições fascistas e inscreveu o socialismo na letra da Constituição democrática em Portugal. Por lá, o grito que a cada ano ocupa as ruas para celebrar a Revolução dos Cravos é ‘25 de Abril sempre, Fascismo nunca mais’, numa referência à data do motim que derrubou o governo autoritário. É a partir desses cenários que, nesta entrevista, Loff, professor da Universidade do Porto e pesquisador da Universidade Nova de Lisboa, faz um esforço comparativo de análise das duas realidades. Se a diferença no modo como foram encerradas as ditaduras – revolucionário em Portugal e negociado pelo alto no Brasil – ajuda a definir a natureza das democracias que nascem nos dois países, o enfrentamento de décadas de neoliberalismo, com a perda da qualidade de vida, a despolitização e o incentivo ao ressentimento, parece ter criado um ponto de chegada comum, marcado pelo crescimento da extrema-direita, que ele não hesita em classificar como neofascista.
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05/04/2024 12h27 Acontece na EPSJV
Evento realizado pela Escola Politécnica contou com um bate-papo com convidados e uma atividade com documentos, fotografias, músicas e produção de cartazes sobre o tema
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01/04/2024 9h27 Reportagem
Argumentos de que era preciso salvar o país do comunismo e da corrupção seguem vivos e expressam articulação da extrema-direita
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01/08/2020 11h55 Reportagem
Profissionalização compulsória e eliminação das experiências progressistas que se desenvolveram a partir dos anos 1950 foram as marcas deixadas pela ditadura
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31/07/2020 10h59 Entrevista
Nesta entrevista, que contribuiu para a série de reportagens da Revista Poli sobre história da educação profissional no Brasil, a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Maria Ciavatta analisa a trajetória desse segmento do início do século até a ditadura empresarial-militar, apontando as vertentes e agentes sociais que lutaram por uma educação mais humanística ou mais instrumental
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30/07/2020 11h39 Entrevista
Nesta entrevista, realizada para subsidiar uma reportagem sobre a história da educação profissional no Brasil nos anos 1950 e 60, Angela Tamberlini, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), descreve experiências educacionais exitosas de resistência à ditadura, como os ginásios vocacionais, em São Paulo, e analisa os efeitos da profissionalização compulsória instituída pelos militares
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03/04/2019 15h55 Acontece na EPSJV
Em auditório lotado de jovens estudantes e pesquisadores, José Antonio Sepulveda, professor da UFF, abre o ano letivo da EPSJV/Fiocruz no dia em que se descomemorou 55 anos do Golpe Militar com um debate sobre educação laica