Reportagem
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O projeto ‘Escola sem Partido’ seria votado hoje (31/10) pela Câmara. O texto, que está em uma comissão especial, sofreu modificações na véspera. A versão atual mantém a proibição do uso dos termos "gênero" e "orientação sexual" nas escolas, bem como veda a promoção do que o projeto de lei chama de "ideologia de gênero" e "preferências políticas e partidárias". Mas, se antes o projeto dizia que essas noções não poderiam estar presentes em livros didáticos e paradidáticos, avaliações para o ingresso no ensino superior, provas de concurso para o ingresso na carreira de professor e instituições de ensino superior, respeitada a autonomia didático-científica das universidades, agora a proibição é mais abrangente: pelo novo substitutivo, as regras serão aplicadas também às políticas e planos educacionais, aos conteúdos curriculares e aos projetos pedagógicos das escolas. Além disso, a todos os materiais didáticos e paradidáticos, e não só aos livros. Em julho, a Revista Poli nº 58 publicou matéria sobre o Escola Sem Partido e como o movimento está alinhado a parlamentares ligados a segmentos religiosos, evocando um discurso moralista para atacar a autonomia docente
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Comissão da Câmara dos Deputados ignora pareceres contrários do Ministério Público Federal, de organizações da sociedade civil e de instituições de pesquisa como a Fiocruz e o Inca, e aprova projeto que facilita o registro de agrotóxicos no Brasil. O ‘pacote do veneno’ segue agora para o plenário da Câmara
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Medida agora seguirá para votação na Câmara dos Deputados e no Senado
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Para analistas, insatisfação popular que eclodiu em junho de 2013 permanece presente em movimentos como o de ocupações de escolas por secundaristas e na paralisação dos caminhoneiros no final de maio. Para eles, desafio é se apropriar desses movimentos para frear a onda conservadora
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Aprofundar relação com o movimento agroecológico foi um dos objetivos da Fundação durante o encontro. Relançamento do Agroecologia em Rede e entrega de dossiê a favor da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos a parlamentares foram outros destaques da participação da Fiocruz
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Seminários, oficinas, exposições e visitas a experiências agroecológicas da região metropolitana de Belo Horizonte foram algumas das atividades desenvolvidas ao longo do 4º ENA
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Em meio à greve dos caminhoneiros, participantes do 4º ENA alertam para as contradições do sistema de produção e distribuição de alimentos, denunciam a expropriação dos territórios e a violência promovida pelo agronegócio e discutem estratégias para fazer avançar a agroecologia em um contexto de retrocessos
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Grilagem de terras, aumento do desmatamento, envenenamento das águas e impactos na saúde pelo uso intensivo dos agrotóxicos foram alguns dos impactos relatados pelas comunidades na esteira da implantação do Matopiba
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Entregue durante o 4º ENA, documento traz argumentos científicos que justificam a aprovação da PNARA, além de reafirmar a agroecologia como alternativa ao modelo do agronegócio. Dossiê será analisado por comissão especial que vai avaliar projeto de lei que institui a Política na Câmara dos Deputados
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Plenária final aprovou plano de lutas e manifesto da conferência, que devem ser divulgados em cerca de 30 dias, segundo o FNPE. Para organização, conferência deve mobilizar setores progressistas contra retrocessos na educação pública. Para críticos, conferência ficou marcada pela ausência de uma reflexão crítica do legado do PT para a educação