Reportagem
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Durante o seminário que discutiu, ao longo do último dia 29 de março, o caso TKCSA, a siderúrgica que vem sendo acusada de causar danos à saúde e ao ambiente na região de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, foi algumas vezes chamada simplesmente de TK - parte da sigla que se refere ao grupo alemão Tyssenkrupp. Noutras ocasiões, pesquisadores e integrantes de movimentos sociais se referiram à fábrica como CSA, que significa Companhia Siderúrgica do Atlântico. Embora as duas abreviações da sigla estejam corretas, elas não são precisas num aspecto crucial: não apontam a Vale como uma das proprietárias da siderúrgica. A menção ao nome da megamineradora brasileira ganha importância quando se lembra que a Samarco, dona da barragem que se rompeu no ano passado em Minas Gerais e causando um dos maiores acidentes ambientais da história do Brasil, também é de propriedade da Vale. Dispostos a analisar a atividade da TKCSA dentro do contexto maior da produção mundial de commodities e as consequentes injustiças ambientais decorrentes do modelo adotado na América Latina, uma das mesas da parte da tarde no seminário questionou, diante dos desastres que temos assistido, a validade desse modelo. A discussão foi precedida de uma mesa que abordou outros aspectos econômicos e jurídicos do caso TKCSA.
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Seminário apresenta relatório que aponta problemas no licenciamento da siderúrgica TKCSA no Rio de Janeiro. Segundo pesquisadores, entre outras questões, a empresa não realizou auditoria para verificar os impactos das suas atividades na saúde da população.
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Especialistas discutem o Projeto Escola sem Partido, que aponta a manipulação como o grande problema da educação brasileira. Projeto defende que o conteúdo escolar não pode contrariar as "convicções religiosas ou morais" dos pais
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Governo anuncia mais dois milhões de vagas no programa, maioria para cursos de curta duração. MEC discorda que ensino técnico esteja sendo, mais uma vez, jogado para escanteio.
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Num contexto de retirada de direitos e de crise de representatividade no movimento estudantil, jovens criam novas formas de organização e mobilização política
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Aprovação no Senado de lei que revoga obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do pré-sal lança dúvidas sobre o potencial de ampliação do financiamento das áreas sociais.
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A estratégia do combate químico ao Aedes aegypti adotada nacionalmente há 20 anos se mantém na emergência da zika mesmo sem resultados positivos para mostrar
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Enquanto governo federal, empresas e entidades como ABC e SBPC exaltam a aproximação entre indústrias e universidades, sindicatos e estudiosos do assunto denunciam que o Novo Marco Legal para Ciência, Tecnologia e Inovação cimenta a privatização da pesquisa no Brasil.
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O início do ano legislativo no Congresso acende de novo o sinal de alerta para projetos que representam retrocessos políticos, sociais e ambientais.
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Apesar do discurso da autonomia universitária, governo quer impor escolha de Sofia para hospitais universitários: ou aderem à EBSERH ou definham pela falta de trabalhadores