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violência

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  • 01/01/2014 15h17 Dicionário Jornalístico

    “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados”. Assim Euclides da Cunha narra, no clássico ‘Os Sertões’, os últimos momentos do arraial de Canudos, comunidade formada no final do século 19 no interior da Bahia, que, sob a liderança do beato Antonio Conselheiro, chegou a reunir em torno de 25 mil pessoas em uma comunidade que produzia seus próprios meios de subsistência em uma região dominada por latifúndios improdutivos. O fim desta história você deve conhecer: o governo federal mobilizou forças do Exército para acabar com o movimento, exterminando toda a população do arraial, num dos exemplos mais brutais de violência cometidos pelo Estado brasileiro.

  • 05/12/2013 9h00 Reportagem

    Co-organizado pela EPSJV, seminário reuniu na UERJ academia e movimentos sociais para discutir projeto das UPPs

  • 25/01/2013 9h00 Reportagem

    Com baixa expectativa de vida, jovens negros são as principais vítimas do país.

  • 20/04/2011 0h00 Entrevista

    No dia 7 de abril deste ano, um jovem de 23 anos entrou numa escola pública de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, matou 12 alunos, feriu outros 12 e se suicidou. Isso você já sabe. Além de amplamente noticiado, o episódio foi ‘analisado' e ‘explicado' nas páginas dos jornais e nas telas da TV. Por dias seguidos, psiquiatras, psicanalistas, educadores e mesmo colunistas que falam em nome do senso comum arriscaram julgamentos e diagnósticos clínicos. Médico psiquiatra, com mestrado em Medicina Social e doutorado em Saúde Coletiva, Benilton Bezerra alerta, nesta entrevista, para o perigo de se utilizar "o diagnóstico como explicação" numa situação como essa. Fugindo de fórmulas simples, ressalta a importância de não se fazer uma associação direta entre problemas psiquiátricos e comportamentos violentos e explica as relações que o campo da saúde mental hoje identifica entre o biológico e o social. Abordando as questões diretamente envolvidas no episódio, o professor e pesquisador do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro fala também sobre bullying e mudança de sociabilidade a partir do uso das novas tecnologias de comunicação.

  • 10/12/2010 9h45 Entrevista

    Para o sociólogo e pró-reitor de extensão da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), José Cláudio Alves, os episódios de violência recentes no Rio são reações a um reanjo do crime ligado ao tráfico de drogas. De acordo com o professor, fazem parte deste conflito as milícias e as facções do crime, mas ao contrário do que a mídia veicula, as pessoas que se vê sendo presas e mortas são apenas a ponta mais frágil do crime. Estudioso do assunto há vários anos, José Cláudio Alves é autor de um livro sobre os grupos de extermínio na Baixada Fluminense.

  • 03/12/2010 9h45 Entrevista

    O mandato de Marcelo Freixo, deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tem acompanhado todo o processo de ocupação do Complexo do Alemão. Referência internacional na discussão sobre violência e direitos humanos, nesta entrevista ele analisa os episódios recentes e propõe um debate que questiona o modelo bélico de segurança pública, mas sem deixar de levar em conta o desejo da população das favelas de se ver livre da violência das armas. Essa população, explica, é vítima do tráfico e da ausência e truculência do Estado.

  • 02/12/2010 9h45 Entrevista

    Nesta entrevista, a socióloga Vera Malaguti faz uma análise da situação de violência do Rio de Janeiro. Para ela, as últimas ações da polícia do Rio e das forças armadas no Complexo do Alemão demonstram que estamos seguindo aqui no Brasil um modelo fracassado de guerra contra as drogas. Vera Malaguti Batista é secretária geral do Instituto Carioca de Criminologia e professora de criminologia da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

  • 15/05/2009 8h45 Entrevista

    Historiador e economista, deputado estadual pelo PSOL, Marcelo Freixo é reconhecido pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Nesse caminho, tornou-se pesquisador da ONG Justiça Global e teve destaque como coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Sempre envolvido com os movimentos sociais, o atual deputado foi também presidente do sindicato dos professores de São Gonçalo e Niterói, no estado do Rio e tornou-se referência nos assuntos que dizem respeito à violência urbana. Nesta entrevista, ele conta sua experiência em projetos de educação em presídios e analisa a política penitenciária brasileira, mostrando como ainda prevalece, no país, uma mentalidade punitiva, voltada mais para a vingança do que para a justiça.