“A crise estrutural do capital não significa que ele esteja colapsando. Quem colapsa somos nós, a natureza, a humanidade”. Essa foi uma das frases proferidas pela professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e historiadora Virgínia Fontes, durante o primeiro Ciclo Internacional de Debates “Crise Estrutural do Capital, Emergência Climática e Determinação Social da Saúde”.

Cerca de 735 milhões de pessoas no mundo passaram fome em 2022, segundo relatório ‘O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2023’, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). Ao mesmo tempo, em 2020, dois bilhões de pessoas não tiveram acesso à água potável e 3,6 bilhões a saneamento seguro.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promoveu, nos dias 13,14 e 15 de agosto, uma Oficina Político-Pedagógica do Programa de Formação de Agentes Educadoras e Educadores Populares de Saúde na Amazônia Legal e Pantanal Sul Mato Grossense (AgPopSUS).

Uma ciência capaz de reduzir as desigualdades. Este foi o desejo em comum reforçado durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, no dia 30 de julho, em Brasília. O evento, que não acontecia há 14 anos, trouxe como tema desta edição “Para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido”.