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Copa do Mundo

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  • 22/07/2014 12h30 Entrevista

    A Copa do Mundo acabou. Remoções, isenções tributárias, descumprimento de princípios constitucionais foram algumas das ações realizadas para a garantia da realização do evento. A questão agora é pensar o que ficará para depois da Copa. Às vésperas da final, algumas pistas foram deixadas sobre outro possível legado: a violência policial e jurídica como tentativa de abafar manifestações. Os principais casos aconteceram em São Paulo, quando dois ativistas foram presos, e no Rio de Janeiro, onde 26 prisões ‘preventivas' foram decretadas, sendo consideradas uma ilegalidade por diversas organizações e juristas. O juiz do trabalho e professor livre-docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Luiz Souto Maior nesta entrevista, analisa essas ações que resultaram em prisão de manifestantes, fala sobre a Lei Geral da Copa e aponta para o risco que o Brasil pode correr de continuidade deste Estado de Exceção que se deu durante o evento.

  • 03/07/2014 13h45 Dicionário Jornalístico

    A Copa já veio, já foi, e, falando do ponto de vista estritamente dos negócios – à parte, portanto, as goleadas históricas sofridas pela seleção brasileira e a repressão violenta da polícia às manifestações contrárias ao evento – foi um sucesso: exemplo disso foi a Fifa, que obteve com a venda dos direitos de TV e marketing do evento uma receita de R$ 8,5 bilhões de reais, a maior da historia das Copas. Aliás, recorde é o que não falta quando o assunto é Copa: a edição mais lucrativa da historia foi também a edição mais cara: oficialmente, foram gastos R$ 33 bilhões com a organização da Copa do Mundo do Brasil. Mas houve um outro recorde que, embora menos falado, teve implicações diretas sobre os outros dois: o número de inscritos no programa de voluntariado da Fifa, que atingiu à soma de 152 mil candidatos, o dobro da edição anterior. Desses, 14 mil foram selecionados para trabalhar na organização da Copa por pelo menos 20 dias, em turnos de até 10 horas, recebendo em troca alimentação e transporte.

  • 11/06/2014 8h00 Reportagem

    Relatório apresenta legados dos mundiais no Brasil, àfrica do Sul e Alemanha, aponta os verdadeiros interesses e interessados pela Copa do Mundo no país do futebol.

  • 01/06/2014 12h30 Entrevista

    O mascote da Copa, o Fuleco, nome que une Futebol à ecologia saiu de cena. O secretário-executivo da Associação da Caatinga, Rodrigo Castro, organização que sugeriu à FIFA que a imagem do tatu-bola, animal em extinção no Brasil, fosse utilizada para ajudar na preservação da espécie, conta como foi a negociação com a FIFA, marcada pela falta de diálogo, de sensibilidade, mas com muito lucro devido à venda de diversos produtos com a imagem do animal.

  • 10/03/2014 12h30 Entrevista

    No início de fevereiro, jornais da grande mídia noticiaram que a Presidência da República, preocupada com a possibilidade de que ocorram protestos durante a Copa do Mundo, em junho – e com seus eventuais reflexos nas eleições de outubro - prepara uma campanha para tentar convencer a população dos benefícios da Copa para o país. Mas é pouco provável que a campanha adote como estratégia mirar-se no exemplo da África do Sul, que sediou o evento há quatro anos. Isso porque, como afirma o sindicalista sul-africano Eddie Cottle, diretor de políticas e de campanhas para a África e Oriente Médio da Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (BWI, na sigla em inglês), ao contrário do que foi prometido antes do evento, a Copa do Mundo foi um desastre para o país africano, acarretando um rombo bilionário nos cofres públicos, superexploração de trabalhadores e aumento da desigualdade social. Nesta entrevista, Eddie fala sobre o verdadeiro legado que a Copa de 2010 deixou para os sul-africanos, tema de seu livro South Africa’s World Cup: A Legacy For Whom? (em português, Copa do Mundo da África do Sul: legado para quem?).

  • 15/02/2014 9h45 Entrevista

    João Tancredo é advogado e presidente do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (DDH), que tem atuado na defesa dos presos políticos das manifestações no Rio de janeiro. Nesta entrevista, ele diz que a legislação brasileira atual dá conta de todos os crimes eventualmente cometidos nas manifestações e defende que o que está por trás da proposta de lei antiterrorismo, que tramita no Congresso Nacional, são os interesses econômicos ligados à Copa do Mundo.

  • 15/02/2014 9h45 Entrevista

    Rafael Dias é advogado e pesquisador da Organização Não Governamental Justiça Global. Nesta entrevista, defende que o Brasil não precisa de uma legislação para crime de terrorismo e diz que o objetivo dessa lei é coibir as manifestações.

  • 12/09/2013 8h00 Reportagem

    Gastos públicos, remoções e leis de exceção colocam em xeque legado da Copa