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hegemonia

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  • 03/07/2014 13h45 Dicionário Jornalístico

    A Copa já veio, já foi, e, falando do ponto de vista estritamente dos negócios – à parte, portanto, as goleadas históricas sofridas pela seleção brasileira e a repressão violenta da polícia às manifestações contrárias ao evento – foi um sucesso: exemplo disso foi a Fifa, que obteve com a venda dos direitos de TV e marketing do evento uma receita de R$ 8,5 bilhões de reais, a maior da historia das Copas. Aliás, recorde é o que não falta quando o assunto é Copa: a edição mais lucrativa da historia foi também a edição mais cara: oficialmente, foram gastos R$ 33 bilhões com a organização da Copa do Mundo do Brasil. Mas houve um outro recorde que, embora menos falado, teve implicações diretas sobre os outros dois: o número de inscritos no programa de voluntariado da Fifa, que atingiu à soma de 152 mil candidatos, o dobro da edição anterior. Desses, 14 mil foram selecionados para trabalhar na organização da Copa por pelo menos 20 dias, em turnos de até 10 horas, recebendo em troca alimentação e transporte.

  • 01/03/2012 16h38 Dicionário Jornalístico

    É provável que você já tenha ouvido a expressão ‘responsabilidade social’. Nos últimos anos, ela tornou-se quase um mantra entre as empresas preocupadas em passar para seus públicos a imagem de que estão ‘antenadas’ e de que se preocupam com as mazelas do mundo. Uma busca pelos sites de algumas das maiores transnacionais do mundo permite constatar que são raríssimas as empresas que não possuem uma seção especial voltada para o tema. E nem é preciso ser uma grande empresa para adotar o tal “comportamento socialmente responsável” pregado pelo Instituto Ethos. Não é difícil, por exemplo, encontrar adesivos com os dizeres “Estabelecimento socialmente responsável: não vendemos bebidas para menores de 18 anos” espalhados por bares de grandes cidades brasileiras.

  • 01/11/2011 11h26 Dicionário Jornalístico

    O século XX assistiu a um desenvolvimento acelerado dos meios de comunicação, bem como sua rápida popularização e disseminação pelo planeta. Ao mesmo tempo em que se dava esse desenvolvimento, crescia o coro de vozes que viam no emprego da tecnologia nos processos de produção cultural um caminho para a democratização do conhecimento e para a emancipação do indivíduo. Em meio à euforia causada pelo potencial comunicativo de tecnologias como o cinema e a televisão, existiam, porém, aqueles que apresentavam postura mais cética frente a esse processo. Uma das respostas veio na forma do conceito de indústria cultural, elaborado pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer.

  • 15/05/2010 10h27 Dicionário Jornalístico

    Como se faz para que um trabalhador acorde diariamente, deixe sua casa, enfrente transportes lotados e uma série de dificuldades para ser explorado e reproduzir a ordem que o oprime? A resposta imediata a essa pergunta, certamente, levaria em consideração as necessidades materiais do trabalhador e também os mecanismos que o obrigam a submeter-se a essas condições, como a repressão àqueles que questionam a ordem, as ameaças de demissão, entre outros. Mas apenas isso não basta para entender o estabelecimento e a manutenção das relações de poder.