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manifestações

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  • 13/07/2018 10h25 Entrevista

    A população aplaudiu. Parte da es­querda se calou. O governo Temer tremeu. Foram 11 dias de parali­sação, gerando desabastecimento em diversas cidades. Vitimada mais pelo preço da gasolina e do gás de cozinha do que pela carên­cia daqueles dias, 87% da popu­lação aprovou o movimento dos caminhoneiros – embora, uma vez finalizado, 69% avaliem que ele trouxe mais prejuízos do que be­nefícios ao país, segundo pesquisa Datafolha. A memória de momen­tos históricos dos caminhoneiros – como a participação no boicote que ajudou a enfraquecer o gover­no de Salvador Allende, no Chile –, somada ao pedido de intervenção militar, vocalizado por parte dos manifestantes, dividiu partidos e movimentos sociais de esquer­da. Diante da exigência concreta, de redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis, aumentou a desconfiança de que a greve era, na verdade, locaute – um movimento de empresários e não de trabalhadores. O que o sociólogo e professor Giovanni Alves, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), ex­plica nesta entrevista é que tanto essa categoria quanto a conjuntu­ra brasileira em que a paralisação aconteceu são bem mais comple­xas do que essas classificações expressas. Ele ressalta que, num contexto como esse, de demandas legítimas com soluções regres­sivas, fica mais claro perceber a falta de um sujeito político capaz de disputar o sentido das pautas e da organização de trabalhadores. O resultado, diz, é que eles aca­bam sendo atraídos por movimen­tos de direita. E essa ausência se expressa ainda, segundo ele, na dificuldade de se “traduzir” o pro­blema para a população, dando um passo além da consciência imediata. “Quem é que movimen­ta as ruas?”, questiona.

  • 24/08/2017 15h29 Reportagem

    Evento organizado por moradores e movimentos sociais da região teve apoio institucional da EPSJV/Fiocruz

  • 18/08/2017 13h24 Reportagem

    O estado vai deixar de custear o RioCard dos estudantes de colégios federais a partir de 2018. A medida afetará os alunos que precisam transitar entre diferentes municípios para chegar à escola

  • 17/03/2016 12h30 Entrevista

    Pesquisador tem acompanhado de perto as manifestações recentes contrárias ao governo Dilma com o objetivo de traçar o perfil de quem está saindo às ruas. Diante dos últimos acontecimentos, ele alerta para a apropriação do discurso verdadeiro da insatisfação popular pela mídia e pelos grupos ultraconservadores e ultraliberais.

  • 10/03/2016 10h37 Reportagem

    Num contexto de retirada de direitos e de crise de representatividade no movimento estudantil, jovens criam novas formas de organização e mobilização política

  • 06/11/2015 9h00 Reportagem

    Governos de São Paulo, Paraná e Goiás promovem reestruturações nas redes estaduais de educação que incluem fechamento de unidades e transferência da gestão para organizações sociais. Só em SP, mais de 300 mil alunos vão ter que mudar de escola.

  • 01/10/2015 12h30 Entrevista

    Nesta entrevista, o filósofo Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), fala sobre as perspectivas de construção de saídas à esquerda para a crise política e discute quais os passos que a esquerda brasileira deve dar para mudar a correlação de forças tão desfavorável quanto a do cenário político atual.

  • 01/10/2015 12h30 Entrevista

    Desde as últimas manifestações sociais espalhadas pelo país, o Brasil vem se deparando com um fenômeno novo: o surgimento, no espaço público, de uma direita truculenta, que não tem vergonha de expor preconceitos e agir de forma violenta.Nesta entrevista, o filósofo e professor da USP aponta Junho de 2013 como o marco dessa mudança de cenário, identifica demandas que mobilizam parte desses grupos e explica por que não faz sentido definir esse processo como fascismo.

  • 22/07/2014 12h30 Entrevista

    A Copa do Mundo acabou. Remoções, isenções tributárias, descumprimento de princípios constitucionais foram algumas das ações realizadas para a garantia da realização do evento. A questão agora é pensar o que ficará para depois da Copa. Às vésperas da final, algumas pistas foram deixadas sobre outro possível legado: a violência policial e jurídica como tentativa de abafar manifestações. Os principais casos aconteceram em São Paulo, quando dois ativistas foram presos, e no Rio de Janeiro, onde 26 prisões ‘preventivas' foram decretadas, sendo consideradas uma ilegalidade por diversas organizações e juristas. O juiz do trabalho e professor livre-docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Luiz Souto Maior nesta entrevista, analisa essas ações que resultaram em prisão de manifestantes, fala sobre a Lei Geral da Copa e aponta para o risco que o Brasil pode correr de continuidade deste Estado de Exceção que se deu durante o evento.

  • 20/07/2014 8h00 Entrevista

    Em julho de 2013, a presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Ana Maria Costa, em entrevista à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) tentava entender as demandas das ruas e analisar as respostas dadas pela presidente Dilma Roussef naquela ocasião. Passado um ano, Ana Maria analisa o que foi realizado daquele tempo para cá e aponta um novo rumo para a saúde pública: "O Cebes vem discutindo que não podemos mais adiar esse gravíssimo problema que diz respeito à formação e possibilidade de fixação no interior, por meio de carreiras de verdade, de profissionais com vínculo e compromisso permanente com o setor público".