Cátia Guimarães
Mobilização pelo SUS
“O SUS é nosso, ninguém tira da gente, direito adquirido não se compra e não se vende”. Cantado muitas vezes ao longo de três dias de encontro, esse ‘grito de guerra’ deu o tom da luta política que reuniu mais de 700 pessoas no Rio de Janeiro entre 27 e 29 de março, durante o Seminário Nacional da Frente Contra Privatização da Saúde.
Saúde e crise do capital
Privatização: contexto e caminhos de resistência
“Não entendemos por que se constrói uma Frente contra a privatização num país que tem um sistema de saúde público e universal”. O espanto de Mauricio Torres-Tovar, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Nacional da Colômbia, que participou de uma das mesas do primeiro dia do seminário da ‘Frente’, deixou ainda mais clara a importância do processo de internacionalização das lutas em defesa do SUS, que era um dos objetivos do encontro. “O Brasil é uma referência constante para a América Latina.