Reportagem
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O que se descobre conversando com as populações e comunidades atingidas seis meses depois do maior desastre socioambiental do país
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Movimentos sociais, povos indígenas, pesquisadores e Ministérios Públicos questionam o acordo firmado entre os governos e as mineradoras Samarco, Vale e BHP em nome do “futuro” do rio Doce e das populações afetadas
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Conceito da Base Nacional Curricular Comum que deve ser seguida em todas as escolas do país é criticado por especialistas e entidades de pesquisadores. O MEC, no entanto, corre contra o tempo para finalizar o documento no prazo previsto pelo PNE.
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Estudantes que ocupam o Colégio Estadual Clóvis Monteiro, em Manguinhos-RJ, apresentam suas pautas e descrevem a experiência de se organizar para lutar pela educação e cuidar da sua própria escola. A conversa aconteceu durante a visita de alunos da EPSJV/Fiocruz, organizada pelo Grêmio Politécnico.
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Evento acontece no próximo sábado, 21 de abril, em Manguinhos
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Participantes percorrem quatro rotas com o objetivo de mapear e ver de perto os impactos causados pelo crime ambiental patrocinado pela Samarco/Vale/BHP, em Minas Gerais e no Espírito Santo.
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Durante o seminário que discutiu, ao longo do último dia 29 de março, o caso TKCSA, a siderúrgica que vem sendo acusada de causar danos à saúde e ao ambiente na região de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, foi algumas vezes chamada simplesmente de TK - parte da sigla que se refere ao grupo alemão Tyssenkrupp. Noutras ocasiões, pesquisadores e integrantes de movimentos sociais se referiram à fábrica como CSA, que significa Companhia Siderúrgica do Atlântico. Embora as duas abreviações da sigla estejam corretas, elas não são precisas num aspecto crucial: não apontam a Vale como uma das proprietárias da siderúrgica. A menção ao nome da megamineradora brasileira ganha importância quando se lembra que a Samarco, dona da barragem que se rompeu no ano passado em Minas Gerais e causando um dos maiores acidentes ambientais da história do Brasil, também é de propriedade da Vale. Dispostos a analisar a atividade da TKCSA dentro do contexto maior da produção mundial de commodities e as consequentes injustiças ambientais decorrentes do modelo adotado na América Latina, uma das mesas da parte da tarde no seminário questionou, diante dos desastres que temos assistido, a validade desse modelo. A discussão foi precedida de uma mesa que abordou outros aspectos econômicos e jurídicos do caso TKCSA.
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Seminário apresenta relatório que aponta problemas no licenciamento da siderúrgica TKCSA no Rio de Janeiro. Segundo pesquisadores, entre outras questões, a empresa não realizou auditoria para verificar os impactos das suas atividades na saúde da população.
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Especialistas discutem o Projeto Escola sem Partido, que aponta a manipulação como o grande problema da educação brasileira. Projeto defende que o conteúdo escolar não pode contrariar as "convicções religiosas ou morais" dos pais
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Governo anuncia mais dois milhões de vagas no programa, maioria para cursos de curta duração. MEC discorda que ensino técnico esteja sendo, mais uma vez, jogado para escanteio.