Dentre os muitos silêncios que pairam sobre a trajetória de Joaquim Venâncio, estão as relações que mantinha com a família Lutz, Adolpho e Bertha, pai e filha. Já se sabe que estes vínculos mantinham uma tradição fortemente hierarquizada, apoiados por uma herança escravocrata e uma lógica de benevolências carregada de contradições que pressupunham formas de exploração do trabalho, atravessadas por questões de raça, gênero e classe.