Conjunto de reportagens, entrevistas e textos contam a história da Educação Profissional no Brasil, do início do século 20 até os dias atuais. Contemporaneamente, a narrativa se mistura com a história da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), que completa 35 anos em 2020.

No ano em que completa 35 anos, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) se vê diante de novos desafios impostos pela pandemia de Covid-19. Frente à necessidade de distanciamento social e suspensão das atividades escolares presenciais, desde o dia 16 de março, a instituição tem promovido alternativas e ações de enfrentamento ao novo coronavírus para a comunidade escolar e a sociedade como um todo.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) completa, no próximo dia 19 de agosto, 35 anos de atuação na educação profissional em saúde. Para celebrar essa trajetória, em tempos de pandemia, a EPSJV promove um evento virtual para debater as reflexões no mundo do trabalho no contexto atual e também promover a integração entre trabalhadores e estudantes.
Se você estiver entre as dezenas de milhares de brasileiros que sobreviveram ao coronavírus mas precisaram ser internados, talvez se lembre daquele profissional que ministrava os remédios até durante a madrugada, trocava o soro e promovia vários outros cuidados.
Eu queria que o senhor começasse me ajudando a explicar como se pode definir educação profissional para além da legislação. A primeira coisa que a gente pensa é que ela faz a formação para o trabalho, que ensina os ofícios, mas isso o ensino superior também faz. Existe alguma especificidade na educação profissional?
Em relação ao tipo de formação que promove, e não exatamente ao que está na legislação, como podemos definir a “educação profissional”? Uma primeira tendência seria definir como aquela que promove a formação para o trabalho, que ensina os ofícios. Mas se poderia ponderar que os cursos de graduação, no Brasil, também fazem isso. Qual a diferença?