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Entrevista

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  • 03/05/2016 13h59 Entrevista

    Jairo Nicolau é cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em sistemas eleitorais. Nesta entrevista, concedida poucos dias depois da votação da admissibilidade do impeachment pela Câmara dos Deputados, ele analisa o movimento do PMDB na direção do impeachment, destacando o papel que o presidente da Câmara Eduardo Cunha teve ao longo de todo esse processo, caracteriza o momento difícil do PT e comenta a imprevisibilidade da situação política do país num eventual governo Temer.

  • 14/04/2016 13h19 Entrevista

    O que esperar da movimentação político-partidária em relação ao impeachment, que deve ser votado em plenário no próximo domingo, 17 de abril? Depois da aprovação do processo pela comissão instalada na Câmara, a cada dia novas mudanças de ‘lado’ mostram o zigue-zague dos partidos no legislativo. Para Antonio Augusto de Queiroz, conhecido como ‘Toninho’, que é analista político e diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o principal fator dessa mudança é o medo dos partidos conservadores de serem pegos na Lava Jato. Segundo ele, o PMDB tem convencido esses parlamentares de que a retirada do PT do governo é a única forma de impedir que a Lava Jato chegue até eles. Nesta entrevista, Toninho fala também sobre o Projeto de Lei 257, proposto pelo governo como continuidade do ajuste fiscal e que, segundo ele, pode promover um verdadeiro desmonte do Estado brasileiro. "Esse é um dos erros mais crassos do governo", diz.

  • 06/04/2016 16h55 Entrevista

    Sociólogo, professor da Universidade de São Paulo (USP) que estuda as transformações no mundo do trabalho e a organização sindical, Ruy Braga defendeu, em artigo recente, que a intensificação das greves nos últimos anos é um fator importante na análise da conjuntura atual. Nesta entrevista, ele critica as opções políticas e econômicas que têm sido adotadas pelo governo, ressalta as motivações da insatisfação do empresariado e dos trabalhadores, desenha o cenário futuro no caso de um suposto impeachment e alerta para o risco de uma efetiva “ditadura” que, mesmo sem tanques nas ruas, signifique a restrição de liberdade civis.

  • 06/04/2016 11h42 Entrevista

    Além das questões já debatidas atualmente, as discussões sobre a Zika também envolvem outros aspectos relacionados à Biossegurança que não têm sido abordadas. Nesta entrevista, Silvio Valle, pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e coordenador dos Cursos de Biossegurança da Escola, aborda três aspectos importantes relacionados à Biossegurança – a questão ocupacional, relacionada com a saúde do trabalhador; a questão ambiental, como o uso de mosquitos transgênicos como uma das estratégias de combate à epidemia e a questão patrimonial, como o envio do patrimônio genético viral para o exterior. O pesquisador alerta que todas essas questões sobre Biossegurança são importantes caso se confirme, do ponto de vista científico e de Vigilância em Saúde, que o vírus Zika é o causador da Síndrome Congênita da Microcefalia, Síndrome de Guillain-Barré e Artrogripose Múltipla Congênita, entre outras complicações neurológicas.

  • 06/04/2016 10h44 Entrevista

    Alvaro Bianchi é professor de Departamento de Ciência Política da Unicamp e um dos mais assíduos colaboradores do blog Junho, que vem discutindo a conjuntura política nos seus mais diversos aspectos desde muito antes do momento auge da crise. Nesta entrevista, ele analisa as consequências do impeachment para os trabalhadores. Defende que se trata de um golpe e que o papel da esquerda neste momento é tentar impedi-lo. Mas sem ilusões sobre o governo. “Não adianta continuar esperando uma guinada à esquerda”, afirma.

  • 30/03/2016 8h00 Entrevista

    Carlos Eduardo Martins é sociólogo, professor do Departamento de Ciência Política da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em Economia Política Internacional e pesquisador do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso). Chamado a contribuir com a análise da conjuntura atual, nesta entrevista ele enumera as razões do que considera um golpe em curso no Brasil, explica o papel ocupado pelos diversos segmentos sociais nos governos do PT e critica as opções da presidente Dilma Rousseff de penalizar as políticas sociais no enfrentamento da crise econômica. “A classe dominante brasileira quer muito mais do que conciliação”, diz.

  • 23/03/2016 12h30 Entrevista

    No Dia Mundial da Água (22 de março), o engenheiro sanitarista Alexandre Pessoa, professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, aponta que o manejo das águas é um dos determinantes sociais da saúde. “Do ponto de vista das políticas públicas, seria importante estar claramente prescrito na Constituição Federal, nas constituições estaduais, na lei de saneamento básico e nos planos municipais de saneamento, que assim como a saúde, a água é um direito de todos e é um dever do Estado provê-la de forma adequada. Considerar a água enquanto direito e não como mercadoria se faz cada vez mais necessário, diante da crise hídrica e das diversas formas, atualmente em curso, de privatização das águas, um componente de iniquidade em saúde. E diante da crise econômica, política e ambiental, vejo com grande preocupação a atual restrição dos recursos públicos para a saúde e o saneamento, mesmo em uma situação de crise sanitária em decorrência da zika. Nesse sentido, considero urgente resgatar o ideário de um projeto de país que precisa se sustentar pelos 4 Rs: reforma sanitária, reforma urbana, reforma agrária e reforma hídrica”, destaca. Em comunicado divulgado no dia 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que há um forte vínculo entre sistemas de saneamento deficientes e o surto atual do vírus zika, assim como a dengue, febre amarela e chikungunya, todas doenças transmitidas por mosquitos. Segundo o comunicado, além de buscar soluções tecnológicas, os governos também devem lembrar do péssimo estado de acesso à água e ao esgotamento sanitário das populações menos favorecidas.

  • 23/03/2016 12h30 Entrevista

    Seguindo com a proposta de jogar luz sobre a conjuntura, o Portal EPSJV entrevista o historiador e autor do livro 'Uma esquerda para o capital: o transformismo dos grupos dirigentes do PT (1979-1998)’ . Eurelino aponta como as forças progressistas e conservadoras se movem na atual crise política, que, na opinião dele, pode desaguar em um “golpe dentro da ordem”.

  • 18/03/2016 8h00 Entrevista

    Estudiosos, profissionais e militantes da área nem tinham digerido a notícia de que o Ministério da Saúde havia sido entregue ao PMDB, quando veio um golpe ainda mais forte. Na distribuição dos cargos no interior da pasta, a Coordenação de Saúde Mental foi ocupada por um médico identificado com práticas terapêuticas que violam os direitos humanos e fazem retroceder 30 anos de conquistas da Reforma Psiquiátrica. Entre outras passagens do seu currículo, Valencius Wurch Duarte Filho, amigo pessoal do ministro Marcelo Castro, foi diretor do maior manicômio privado da América Latina, a Casa de Saúde Dr. Eiras, que colecionou denúncias de maus tratos com os pacientes até ser fechada por decisão judicial. A resposta foi imediata: reuniu diferentes frações da luta antimanicomial e se materializou em passeatas, manifestos e na ocupação do prédio do Ministério da Saúde. Eduardo Mourão Vasconcelos, professor da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é uma das expressões desse movimento. Psicólogo e cientísta político, ele é um militante histórico da Reforma e tem participado ativamente dessa reação. Nesta entrevista, ele ajuda a entender os interesses que estão por trás desse retrocesso, fala das dificuldades que essa área tem enfrentado e explica os benefícios da atenção psicossocial que, segundo ele, apresenta um olhar mais integral do que o modelo biomédico.

  • 17/03/2016 12h30 Entrevista

    Pesquisador tem acompanhado de perto as manifestações recentes contrárias ao governo Dilma com o objetivo de traçar o perfil de quem está saindo às ruas. Diante dos últimos acontecimentos, ele alerta para a apropriação do discurso verdadeiro da insatisfação popular pela mídia e pelos grupos ultraconservadores e ultraliberais.