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Maíra Mathias

Livro didático sela guinada para o novo ensino médio

18/05/2021 08h06 - Atualizado em 01/07/2022 09h42
Foto: Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco

O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), pela primeira vez, apresentou um catálogo totalmente alinhado às propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, reabrindo as polêmicas sobre essas mudanças e trazendo novas.

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Problemas no edital do ensino fundamental

18/05/2021 08h01 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

No dia 12 de fevereiro, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação publicou o edital PNLD 2023, de chamada para obras didáticas e literárias que atenderão crianças entre seis e dez anos, que cursam as séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

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Há futuro para a democracia no Brasil?

Há futuro para a democracia no Brasil?

26/03/2021 15h40 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Em meio à pandemia, pensar no futuro se tornou uma tarefa bastante difícil para a maior parte das pessoas. Pensar no futuro do país, então, nem se fala. Mas para tarefas complexas – e urgentes – como esta existe as ciências humanas. E o grande debate do 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde foi uma oportunidade de entender exatamente sua importância.

“A Frente Pela Vida precisa ter vida longa”

“A Frente Pela Vida precisa ter vida longa”

26/03/2021 13h51 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Na véspera da mesa-redonda que reuniu representantes de algumas das entidades que compõem a Frente pela Vida, o Brasil tinha atingido a trágica marca de 300 mil mortes na pandemia. Criada para denunciar as falhas na resposta à crise sanitária – e apontar caminhos baseados na ciência para seu enfrentamento –, a Frente promete ter vida longa.

Um olhar para a proteção social e os sistemas de saúde

Um olhar para a proteção social e os sistemas de saúde

26/03/2021 12h34 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Qual é o estado da proteção social e dos sistemas de saúde no mundo? E como a pandemia mudou esse quadro? Essas foram algumas das questões que estimularam a reflexão no último dia (26/03) do 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde.

Financeirização muda face das empresas de saúde e das políticas sociais

Financeirização muda face das empresas de saúde e das políticas sociais

24/03/2021 10h25 - Atualizado em 01/07/2022 09h42
Em sentido horário: Jairnilson Paim, José Noronha, Marco Antonio Martins Rocha e a mediadora da mesa-redonda, Ana Maria Costa (Cebes)

A chave para compreender o mercado de saúde e as ameaças aos sistemas universais está na virada do século 20 para o 21. Esse foi o ponto de partida compartilhado pelos pesquisadores Marco Antonio Martins Rocha, do Instituto de Economia da Unicamp, Jairnilson Paim, do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, e José Noronha, do ICICT/Fiocruz, para analisar diferentes dimensões da financeirização na mesa-redonda ‘Estado, Políticas Sociais e de Saúde’, parte da programação do primeiro dia (23/3) do 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde.

Farmacovigilância

Farmacovigilância

22/03/2021 09h29 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada minuto a vacinação em massa evita quatro mortes no planeta – o que corresponde a mais de 2,1 milhões de vidas salvas por ano. Ainda segundo o organismo, caso a cobertura vacinal fosse ampliada, mais 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas anualmente. Ao mesmo tempo, em alguns lugares cresce a desconfiança da população em relação aos imunizantes – e a própria OMS apontou recentemente a hesitação em vacinar como uma das dez maiores ameaças à saúde global.

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O complexo por trás da campanha

O complexo por trás da campanha

01/03/2021 12h30 - Atualizado em 01/07/2022 09h42
Foto: Carlos Magno

Passaram-se poucos minutos entre as autorizações para uso emergencial das vacinas. CoronaVac e AstraZeneca e a aplicação da primeira dose de um imunizante contra o novo coronavírus no Brasil. A imagem da enfermeira Mônica Calazans sendo vacinada no Hospital das Clínicas, em São Paulo, emocionou o país, e ampliou as expectativas para o começo da campanha nacional de vacinação.

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Paulo Freire e saúde pública: um caminho libertador

Nesse Repórter SUS, a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio das Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), Grasiele Nespoli, faz uma análise sobre os fundamentos da Educação Popular em Saúde. Mas o que o adoecimento da população e saúde pública têm a ver a educação popular de Paulo Freire?

Resumidamente, a educação popular é “muito importante” para a saúde pública, “porque valoriza os saberes e as práticas populares de cuidado”, afirma Nespoli.

Ao contrário, no cenário atual, são produzidas práticas que não valorizam todas as vidas, tornando-se imprescindível “construir caminhos coletivos que possam fortalecer a vida de todo o mundo”.

Para isso, Nespoli defende a educação popular como o primeiro e mais sensato caminho, porque “se preocupa em libertar as pessoas que estão mais vulneráveis das situações de vida precária, dos seus sofrimentos, porque a desigualdade e a pobreza são fatores que geram muitos problemas de saúde pública, adoecimento e morte”.

A pesquisadora explica que a o método de Paulo Freire compreende a educação enquanto um ato político comprometido com a transformação do mundo. Longe de propor uma educação doutrinadora, as ideias freirianas propõem que “ninguém educa ninguém, mas que os homens se educam entre si na relação com o mundo”. “O principal é não impor um determinado conhecimento sobre o outro, é promover o diálogo entre os saberes", ressalta.

Nesse sentido, Nespoli afirma que a educação popular reconhece todos os seres humanos como sujeitos de conhecimento, uma vez que todos possuem algum saber: “os saberes que derivam das experiências de vida, de trabalho, nas relações comunitárias, familiares, na relação com as escolas, com os serviços de saúde”.

Ao lado da educação popular, que começa a se tornar um campo crescente desde a década de 1980 no Brasil, também caminha a promoção e a defesa da saúde pública enquanto um direito universal, como garante a Constituição Federal do país.

“A saúde não pode ser uma mercadoria. Não podemos permitir que somente quem tenha dinheiro possa ter acesso aos serviços de saúde. Mais do que isso, todos devem ter boas condições de vida. Um povo sem condições de vida vai adoecer e vai morrer", alerta.

Edição: Leandro Melito

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Repórter SUS

Uma grande Tenda Paulo Freire

Uma grande Tenda Paulo Freire

14/02/2020 11h52 - Atualizado em 01/07/2022 09h43
Foto: Maira Mathias

Uma distância de oito anos separou a quinta edição do Encontro Nacional de Educação Popular e Saúde (ENEPS), que aconteceu em 2012 no Rio de Janeiro, e a sexta edição do evento, que aconteceu entre os dias 6 e 9 de fevereiro na Parnaíba, no Piauí. Se antes a grande tônica da discussão era o processo de institucionalização dessa abordagem, filosofia e prática, hoje o cenário é bem outro.