Entrevista
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Nesta entrevista, a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Gracia Gondim, destaca a importância do Técnico de Vigilância em Saúde (TVS) e do Agente do Combate a Endemias (ACE) no combate ao novo coronavírus. Segundo Gracia, esses profissionais estão em constante diálogo com a população e são fundamentais nas ações de controle de endemias e epidemias, trabalhando junto às equipes de Atenção Básica da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e auxiliando na integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária, ambiental e de saúde do trabalhador.
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O secretário especial de Previdência e Trabalho, do Ministério do Trabalho, Bruno Bianco, anunciou nesta semana, em coletiva de imprensa, que mais de um milhão de trabalhadores tiveram a jornada de trabalho reduzida ou o contrato de trabalho suspenso por conta da implementação da Medida Provisória (MP) 936/20. A medida entrou em vigor no primeiro dia do mês de abril de 2020. Nesta entrevista, a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noêmia Porto, explica as consequências da aprovação dessa MP para os trabalhadores.
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Nessas últimas semanas, mostramos a vocês, leitores, a importância de diferentes trabalhadores técnicos no combate ao novo coronavírus. Hoje, o Portal EPSJV ressalta a relevância do trabalho do Técnico em Gerência em Saúde, um profissional que muitas vezes não é lembrado, já que desenvolve atividades administrativas. Mas sem ele, garante a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Simone Ferreira, os serviços de saúde não funcionariam.
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Desde que o novo coronavírus apareceu na China, especialistas do mundo todo têm destacado a necessidade de equipamentos de proteção individual e coletivos para profissionais da saúde, que, por estarem em contato direto com o vírus ainda desconhecido, estão expostos ao risco. Nesta entrevista, o professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Paulo Roberto de Carvalho destaca a importância das noções e normas de biossegurança no atual contexto de pandemia pelo Covid-19. Paulo é coordenador dos cursos de Atualização Profissional em Biossegurança e Boas Práticas de Laboratório e Atualização Profissional em Biossegurança.
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Eles coletam sangue e analisam. Podem participar de pesquisas de genomas e até mesmo produzir kits de diagnóstico. Embora atuem também na rede privada, são essenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS). E têm agora, no momento de pandemia do novo coronavírus, seu trabalho ainda mais intensificado. Esta semana, o Portal EPSJV aborda a relevância da formação e da atuação dos Técnicos em Análises Clínicas no cenário sanitário mundial. Nesta entrevista, a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Mônica Murito destaca a importância do uso de equipamentos de proteção individual e coletivos e as noções de Biossegurança que devem ser colocadas em prática agora mais do que nunca, já que, por estarem em contato direto com o vírus ainda desconhecido, os profissionais de saúde estão expostos ao risco.
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Na madrugada do dia 22 de março, os brasileiros foram surpreendidos com a Medida Provisória 927/2020, publicada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, mudando uma série de regras trabalhistas. A justificativa era garantir empregos, em um momento de crise provocada pela pandemia de coronavírus. Na segunda pela manhã (23/3) o assunto estava nas redes e na imprensa. Nesse mesmo dia, Bolsonaro publicou uma nova MP, a 928/2020, que revogou o artigo mais criticado da anterior, - que autorizava a suspensão de salários por quatro meses - e alterou a lei de acesso à informação. Um dia depois (24/3), o presidente foi a público num pronunciamento em rede nacional dizendo que a imprensa estaria provocando uma histeria coletiva e que o isolamento social não deveria ser uma prática radical. As crianças poderiam voltar à escola e o comércio voltar a funcionar, o que faria cair por terra a justificativa para a publicação de ambas iniciativas. O sociólogo do trabalho e professor da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Braga explica nesta entrevista o que está por trás dessas medidas provisórias.
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Desde que começaram a circular as primeiras notícias sobre o novo coronavírus ainda na China, rapidamente a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi a público informar sobre os grupos que seriam mais suscetíveis a contrair a doença. Dentre eles, estavam as pessoas idosas. Esse grupo ficou ainda mais em evidência depois que a OMS divulgou que em todo o mundo a maior taxa de mortalidade vem ocorrendo na faixa acima dos 60 anos. No Brasil, os idosos correspondem a 14,3% da população, o que equivale a 29,3 milhões de habitantes, segundo o DataSUS (departamento de informática do Sistema Único de Saúde). Mas e quem cuida dessa população que precisa de tantos cuidados? Nesta entrevista, o professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Daniel Groisman fala o porquê dos idosos estarem entre os grupos de risco e destaca o árduo trabalho das cuidadoras de pessoa idosa nesse contexto de pandemia do Covid-19
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Em tempos de pandemia como estamos passando atualmente, há uma gama de trabalhadores da saúde que não param. E sua atuação é fundamental para não causar pânico e orientar a população sobre autocuidado e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta entrevista,a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Marcia Valéria Morosini, discute sobre a função e importância dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), profissional que atua diretamente nos domicílios. Confira.
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Em julho de 2019, o Ministério da Educação lançava o Future-se. Segundo a própria definição da pasta, a proposta pretende dar maior autonomia financeira às instituições federais de ensino superior por meio do fomento à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. Na ocasião, diferentes frentes em defesa da educação pública se manifestaram denunciando as ameaças do programa, universidades se colocaram contra a adesão e pesquisadores anunciaram o que estava por vir. Para o próximo dia 18, está sendo convocada uma greve geral da educação, tendo como uma de suas principais reivindicações o enfrentamento ao programa. Para entender melhor o que ele significa entrevistamos o professor Salomão Ximenes, da Universidade Federal do ABC (UFABC), um dos organizadores do livro “Future-se? Impasses e perigos à educação superior pública brasileira”, junto com o também professor da UFABC Fernando Cássio. Nessa entrevista, passamos por questões abordadas pelas 13 autoras e autores que compõem o livro. Confira:
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Uma canção de ninar embala cenas de jovens estudando e se divertindo, até que uma narração corta o clima, abruptamente: “Gravidez não combina com adolescência e traz consequências para toda a vida. Informe-se. Reflita. Converse com sua família. Planeje seu futuro e procure orientações numa unidade de saúde. Adolescência primeiro. Gravidez depois”. A peça publicitária, veiculada estrategicamente no início de fevereiro, mês do carnaval, faz parte da campanha contra a gravidez na adolescência ‘Tudo tem seu tempo’ e abre o Plano Nacional de Prevenção à Iniciação Sexual Precoce, encabeçado pelo ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e pelo ministério da Saúde. O material não faz menção ao uso da camisinha ou de qualquer outro método contraceptivo – não à toa. Como pano de fundo da campanha, ressurge uma política tão improvável no comportamento quanto infundada na teoria, como mostram experiências anteriores: a abstinência sexual. Embora o termo tenha sido evitado pelos ministros à ocasião do lançamento, os indícios são claros. Uma nota técnica da Pasta comandada por Damares, produzida no início do ano para orientar a publicidade, afirmava que o início precoce da vida sexual leva a “comportamentos antissociais ou delinquentes” e “afastamento dos pais, escola e fé”. Para esmiuçar a origem e consequências de tal medida e tentar compreender o contexto atual da abordagem sobre sexualidade na juventude, conversamos com Cristiane Cabral, professora do Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade da Universidade de São Paulo (USP) e vice-coordenadora do Grupo Temático Gênero e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, a Abrasco. Pesquisadora das áreas de juventude, gênero, família, contracepção, reprodução e sexualidade, ela é taxativa: “É um pensamento reducionista achar que a iniciação precoce leva à gravidez não planejada”. E revela que o Brasil está há quase 15 anos sem realizar estudos aprofundados sobre reprodução e sexualidade que pautem as políticas públicas: “Estamos num mato sem lanterna”.