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Entrevista

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  • 30/07/2020 11h39 Entrevista

    Nesta entrevista, realizada para subsidiar uma reportagem sobre a história da educação profissional no Brasil nos anos 1950 e 60, Angela Tamberlini, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), descreve experiências educacionais exitosas de resistência à ditadura, como os ginásios vocacionais, em São Paulo, e analisa os efeitos da profissionalização compulsória instituída pelos militares

  • 09/07/2020 10h15 Entrevista

    Assim que a pandemia de COVID 19 foi anunciada, o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), catedrático do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo(USP) e Professor Titular de Epidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), Naomar de Almeida Filho, sugeriu que se abrisse um espaço virtual denominado de Ágora, dentro do canal do Youtube da Abrasco, para que a complexidade da pandemia pudesse ser discutida em sua integralidade. Junto a isso, organizações científicas da saúde e sociedade civil articularam a Frente pela Vida, que deu origem à Marcha Pela Vida, onde acumularam contribuições a esse desafio. A partir dessas movimentações, nasceram propostas de enfrentamento dessa crise de escala global. Esse material virou o Plano Nacional de Enfrentamento à Covid-19, assinado por entidades como Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes); Associação Brasileira Rede Unida (Rede Unida); Associação Brasileira de Economia em Saúde (ABrES); Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn); Sociedade Brasileira de Virologia (SBV); Sociedade Brasileira de Bioética (SBB); e Conselho Nacional de Saúde (CNS). O documento foi lançado no dia 3 de julho, quando foi entregue virtualmente a parlamentares da Câmara Federal e Senado. Dividido em dez partes, e destinado a autoridades políticas e sanitárias, gestores públicos e sociedade em geral, o Plano discute aspectos biomoleculares e clínicos da pandemia; traz o panorama epidemiológico; analisa o papel do SUS, da Ciência e Tecnologia (C&T) e do sistema de proteção social; e tece uma especial atenção às populações vulnerabilizadas e aos Direitos Humanos. Ao final, traz recomendações detalhadas e um resumo executivo. O plano pode ser encontrado no site frentepelavida.org.br.

  • 02/07/2020 11h24 Entrevista

    A decisão sobre utilizar ou não o ensino remoto durante o período de isolamento social é um dos desafios – e das polêmicas – que a Covid-19 trouxe para a educação no Brasil. A atuação das entidades filantrópicas de origem empresarial na condução do debate político e na oferta de serviços e tecnologias para agora e para o futuro pós-volta às aulas é outro ponto que tem mobilizado a atenção de pesquisadores do campo (e que será pauta de reportagem da próxima Revista Poli, que estará disponível em breve). Nesta entrevista, Gabriel Corrêa, gerente de políticas públicas do Todos pela Educação, que tem várias dessas entidades como mantenedoras e vocaliza as principais propostas desse segmento, descreve as ações do Movimento neste momento, discute as críticas ao ensino remoto e defende o que deve permanecer como mudança mais perene no pós-pandemia.

  • 02/07/2020 10h59 Entrevista

    Lançando mão do conceito de “privatização por desastre”, que analisa a experiência de países que passaram por tragédias naturais, Marina Avelar, pesquisadora associada da Graduate Institute of International and Development Studies, da Suíça, debate criticamente, nesta entrevista, como a suspensão das aulas em função da pandemia pode se tornar uma ”janela de oportunidades” para uma penetração ainda maior das entidades filantrópicas de origem empresarial nas redes públicas de ensino. Protagonismo na formulação de políticas públicas e oferta de soluções tecnológicas para o ensino remoto são, na avaliação da pesquisadora, algumas das ações dessas entidades que miram o agora e o futuro.

  • 25/06/2020 12h43 Entrevista

    Desde o início da pandemia, a pneumologista e professora-pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) Margareth Dalcolmo tem sido uma das vozes mais importantes no alerta e combate à doença causada pelo novo coronavírus. Ainda era março quando ela previu, por exemplo, que a Covid-19 seria rejuvenescida no Brasil, por conta das condições socioeconômicas e geográficas do país. Sob o marco de 50 mil mortes e um milhão de pessoas infectadas, Dalcolmo, nesta entrevista, aponta que muitas vidas poderiam ter sido salvas no país se houvesse uma organização harmônica entre os poderes e se o lockdown tivesse sido feito no momento certo. Ela anuncia ainda que estamos na fase de interiorização da doença e que é impensável o retorno às aulas.

  • 09/06/2020 11h06 Entrevista

    Em tempos de pandemia, como essa que estamos passando atualmente, surgem diversos problemas e urgências de saúde mental, seja por medo da doença ou pela necessidade de isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. Nesta entrevista, o psiquiatra e professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Marco Aurélio Soares Jorge, fala sobre como a Covid-19 tem impactado a saúde mental da população brasileira.

  • 04/06/2020 11h33 Entrevista

    Um dos principais temas discutidos por entidades, comunidade escolar e pesquisadores da área de educação é a aplicação de avaliações valendo nota, além da continuidade do ano letivo dentro do contexto da pandemia. Ambas as temáticas têm trazido incertezas e deixado expostas as desigualdades entre os estudantes brasileiros. Salomão Ximenes, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e membro da Rede Escola Pública e Universidade (Repu), apresenta nesta entrevista a mobilização #SemAulaSemNota, que tem crescido nas redes sociais para chamar a atenção sobre como a avaliação tradicional não leva em consideração o contexto da pandemia. Fala também sobre a nota técnica produzida em conjunto pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, pelo Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDECA-CE), pelo Grupo de Pesquisa “Direito à Educação, Políticas Educacionais e Escola” da Universidade Federal do ABC (DiEPEE/UFABC) e pela Rede Escola Pública e Universidade (REPU) que busca sinalizar a questão do acesso ao que tem sido desenvolvido como, a partir desses dados, dispor de ferramentas para pensar em frentes de atuação para a retomada das atividades escolares em médio e longo prazo.

  • 01/06/2020 11h20 Entrevista

    Inspirada em Paulo Freire, a Educação Popular se fortalece como movimento e política pública ao reconhecer os saberes das classes populares e a construção democrática e compartilhada do conhecimento. O contexto da pandemia do novo coronavírus e da necessidade de medidas de higiene, de isolamento e distanciamento social, representa uma grande dificuldade para as classes populares, para os trabalhadores precarizados e para os que não têm proteção social, principalmente, para os que vivem em extrema pobreza. Nesta entrevista, a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e integrante do Grupo de trabalho de Educação Popular em Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Grasiele Nespoli, fala da importância da Educação Popular, das ações que estão sendo ou podem ser realizadas para amenizar os efeitos da crise e quais os desafios do pós-pandemia.

  • 21/05/2020 13h38 Entrevista

    “Lave as mãos”, “Use álcool em gel”, “Mantenha distância das outras pessoas”, “Fique em casa”... Essas são algumas das principais orientações sanitárias para o combate ao novo coronavírus. Mas o que fazem as mais de 140 mil pessoas que vivem em situação de rua durante esse contexto de pandemia? Nesta entrevista, o professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e sociólogo Dênis Petuco fala sobre como a Covid-19 tem impactado as políticas voltadas para as pessoas em situações de vulnerabilidade e que usam drogas.

  • 20/05/2020 13h42 Entrevista

    Desde antes de a pandemia de Covid-19 chegar com força por aqui, os trabalhadores brasileiros já se deparavam com um mercado de trabalho bastante adverso, cujos indicadores apontavam altas taxas de desemprego e informalidade, bem como uma queda no rendimento médio das famílias. Cenário que, para o pesquisador José Dari Krein, do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit/Unicamp), foi resultado direto do avanço da agenda de flexibilização e desregulamentação do trabalho no país – especialmente com a Reforma Trabalhista aprovada em 2017 - e do congelamento dos gastos públicos – com a Emenda Constitucional 95, em 2016. Ambas as medidas foram adotadas em resposta à crise econômica que perdura desde 2015. Para Krein, a pandemia serviu para evidenciar o cenário de precarização e péssimas condições de trabalho a que está submetida grande parte dos trabalhadores, principalmente aqueles que exercem atividades consideradas essenciais no contexto da pandemia, como profissionais da saúde e entregadores de serviços de delivery, por exemplo. Na visão do pesquisador da Unicamp, as medidas adotadas pelo governo até aqui para garantir renda entre os trabalhadores informais e preservar o emprego daqueles com carteira assinada não serão suficientes para evitar que a recessão econômica se aprofunde no país. A tendência, diz ele, é de uma queda significativa do rendimento e uma explosão da taxa de desemprego no país, a menos que o Estado promova medidas mais incisivas de proteção do emprego e da renda, como as que foram adotadas por países como Espanha e Inglaterra no contexto do enfrentamento da pandemia.