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Alunos da EPSJV participam da 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil

Com a pandemia da Covid-19 e a necessidade de distanciamento social, a competição, realizada pela Unicamp, acontece totalmente online
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 17/09/2020 16h19 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Dezoito estudantes do ensino médio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) estão participando desde o dia seis de setembro da 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Nesse ano,  o cenário imposto pela pandemia da Covid-19 fez com que as atividades fossem reformuladas e realizadas de maneira online, incluindo a final no dia 30 de outubro.  Ao todo, foram 69,8 mil inscritos de todos os estados do país, divididos em 17,4 mil equipes formadas por um professor de História e três alunos.

Coordenadora das equipes da EPSJV/Fiocruz, a professora-pesquisadora Carolina Dantas conta que ela e os estudantes têm encontros semanais pelo aplicativo Zoom e um grupo do Whatsapp para debater e comentar as questões. Segundo ela, as provas têm uma forte carga de leitura e interpretação de textos. “Esse é um dos maiores investimentos que faço com eles em sala de aula; são textos de gêneros e épocas variadas”, afirma.

Carolina relata que os estudantes gostam de participar, porque os textos são interessantes e as provas trouxeram de volta a eles alguma rotina de estudo e a possibilidade de ter contato de novo com o conhecimento. Além de estarem estudando para o ENEM e também ganhando conhecimentos gerais e de mundo. “Embora seja uma competição, a Olimpíada valoriza o trabalho em grupo e coletivo e o trabalho com variados gêneros textuais dentro do ensino de História, que é uma afinidade com a nossa proposta na Escola. Os próprios estudantes foram bastante autônomos me propondo participarmos e formando as suas equipes”, ressalta.

Para Tamires Costa, aluna do 2º ano do ensino médio, da habilitação de Gerência em Saúde, participar de uma olimpíada em plena pandemia pareceu assustador no começo. “Porém, tem sido muito divertida, pois também é uma forma de manter contato com nossos amigos, conversando e principalmente rindo bastante. É engraçado conviver novamente com eles, mesmo que seja por meio digital”, destaca, completando que, para ela, as tarefas são objetivas , com uma linguagem simples que facilita na hora de resolver as questões.

Para Caio Fernandes, aluno do 1º ano do ensino médio, da habilitação de Análises Clínicas, a Olimpíada, por ser feita em grupo, traz uma maior confiança e vontade de participar. “Ela é composta por seis fases e cada fase é uma prova composta por oito questões e uma tarefa”, explica. As questões, segundo ele, são em sua maioria de interpretação e as tarefas são atividades em grupo, como analisar quadros, reescrever documentos antigos, dentre outras.

Na avaliação de Mateus Esteves, aluno do 2º ano do ensino médio, da habilitação de Biotecnologia, a atividade tem sido essencial no período de pandemia para que os estudantes tenham algo para se ocupar:
“Tenho achado muito legal, pois me ajudou a conhecer pessoas de outras turmas que eu não tinha contato e manter o vínculo com os meus professores durante o isolamento”.

Para Vitória Rodrigues, aluna do 2º ano do ensino médio, da habilitação de Gerência em Saúde, é muito bom a escola incentivar os alunos a fazerem atividades pra além da sala de aula. “Essas atividades trazem benefícios como destaque em processos de admissão no exterior, bolsas de estudo e até vaga, no caso da ONHB, na Unicamp”, comemora.