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Centro de Convivência Virtual

Site lançado por professora-pesquisadora da EPSJV visa fortalecer vínculos, criar novas redes afetivas e reduzir os danos emocionais associados ao isolamento social no período da pandemia
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 01/09/2020 09h55 - Atualizado em 01/07/2022 09h42

Foi lançado na semana passada o site do Projeto ‘Centro de convivência virtual: promoção da saúde e redes de afeto’, coordenado pela professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Ariadna Patrícia Alvarez e realizado em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) – Campus Realengo, com o Instituto de Psicologia da UFRJ e com os Centros de Convivência e Cultura (CECOs) de diversos municípios do Rio de Janeiro. A ideia da ferramenta é melhorar a qualidade da saúde mental dos “conviventes”, oferecendo um espaço de encontro coletivo virtual e um canal de expressão dialógica e de interação alternativos aos encontros presenciais. O projeto foi aprovado pelo edital Inova, da Fiocruz, e é fomentado pelo Fundo Emergencial de Combate a Covid-19, dentro da área de prevenção e redução do contágio.

Segundo Ariadna, o projeto visa fortalecer vínculos, criar novas redes afetivas, através da arte-cultura, e reduzir os danos emocionais associados ao isolamento necessário nesse período da pandemia. “É uma ferramenta para redução dos danos associados ao isolamento, que tem impactado o público idoso e os usuários da rede de atenção psicossocial, que já sofrem habitualmente com a falta de espaços de convivência e agora enfrentam o agravante da contra-indicação de encontros coletivos presenciais”, explica.

A iniciativa conta com a Agenda ConViver, que consiste na oferta de atividades artístico-culturais diversificadas para diferentes públicos. “Além da promoção da saúde dos conviventes, visamos potencializar o trabalho dos Centros de Convivência e Cultura (Cecos), por meio do intercâmbio de experiências e o fortalecimento das redes de afeto, tendo como resultado uma programação comum, organizada no mesmo espaço digital, com o protagonismo dos usuários”, destaca Ariadna. Entre as atividades que estão sendo ofertadas, há atividades musicais (intervalo musical, violão, cantos e contos), terapia comunitária, relaxamento, capoeira, horta, interarte, circo, redução de danos e cotidiano, dança sênior, grafite, tarde de histórias, tai chi chuan, dentre outras. Todas as atividades são gratuitas e para todos.

Como surgiu

Segundo Ariadna, a ideia surgiu justamente no contexto da pandemia da Covid-19 e da necessidade de isolamento social, que levaram à paralisação das atividades coletivas presenciais oferecidas pelos Centros de Convivência do Estado do Rio de Janeiro. “Visando à redução dos danos causados pelo distanciamento social, o usuário do Caps/SUS, Bernardo Ferreira, em diálogo com trabalhadoras militantes do movimento antimanicomial, idealizou a proposta do Centro de Convivência Virtual para a continuidade do cuidado em saúde mental durante a pandemia”, conta.

.O projeto conta ainda com a parceria de profissionais do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz, além de parceria externas, como a Associação dos cuidadores da pessoa idosa, da saúde mental e com deficiência do Estado do Rio de Janeiro (Acierj), o Núcleo de Trabalho, Saúde e Subjetividade (Nutras-UFF), entre outros parceiros.

Para mais informações sobre o projeto e as atividades oferecidas, acesse o site.

Acesse também as redes sociais do projeto:

https://www.facebook.com/centrodeconvivenciavirtual
https://www.instagram.com/centrodeconvivenciavirtual
https://www.youtube.com/centrosdeconvivenciavirtual