Serviços 
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

EPSJV conclui formação de técnicos em Vigilância em Saúde

Curso foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Talita Rodrigues - EPSJV/Fiocruz | 21/12/2012 09h00 - Atualizado em 01/07/2022 09h47

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) encerrou nesta semana a formação técnica de agentes de Vigilância em Saúde que atuam no município do Rio de Janeiro. A formação foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ). Em uma primeira fase, foram formados 140 agentes. Na segunda fase, que teve início em outubro deste ano, serão formados mais 150 agentes até o fim de 2013. Os alunos que participam do curso são egressos do Proformar - Rio ou do Proformar Nacional.



O curso teve como objetivo a formação técnica dos agentes de Vigilância em Saúde visando a inserção deles no processo de trabalho da Atenção Básica, de acordo com a Portaria 1.007/2010, do Ministério da Saúde. As aulas da primeira fase foram realizadas em cinco regiões do município do Rio de Janeiro – nos Observatórios de Tecnologias em Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde (OTICS) de Irajá, Jardim América, Santa Cruz, Centro e Barra da Tijuca. As turmas da segunda estão instaladas em Bangu, Lins, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba e na sede da EPSJV.



O curso foi estruturado em quatro unidades de aprendizagem, que são constituídas de módulos temáticos que incluem grandes questões do campo da saúde coletiva. “Cada uma estabelece uma teia de significação em seu interior e com as demais unidades, tendo como objetivos propiciar ao aluno olhar a realidade a partir dos instrumentos das áreas de conhecimento da Vigilância em Saúde para levantar problemas e potencialidades do território”, explicou a coordenadora do curso, Ieda Barbosa.



Cada unidade de aprendizagem tem um objetivo principal: conhecer (o território, a população e seus serviços de saúde), identificar (a realidade e as singularidades do território), analisar (a situação de saúde, as condições de vida e o trabalho do técnico) e intervir (sobre problemas e necessidades elaborando um plano de ação).



O curso, além das aulas teóricas, tem como componentes curriculares os estudos de caso, o Trabalho de Campo (TC), relacionado com a área de atuação do trabalhador, e o estágio em unidades de Atenção Básica. Ao final do curso, os alunos apresentaram um projeto de intervenção para o território estudado, elaborado a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo de todo o curso e com o TC. “Os temas das unidades de aprendizagem são reapropriados no TC, quando se reelaboram os conhecimentos construídos nos momentos teóricos”, concluiu Ieda.



Os estudos de caso foram elaborados por especialistas das áreas específicas das vigilâncias (ambiental, epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador). “As temáticas das vigilâncias foram abordadas de forma transversal e abrangente junto aos demais conhecimentos do campo da vigilância em saúde e da saúde coletiva”, destacou Ieda.