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EPSJV inicia aulas do Ensino Médio

Nesse primeiro momento, as aulas do ensino médio serão realizadas de forma remota. As aulas presenciais devem ser retomadas de forma gradual nas semanas de 14 e 21 de fevereiro
Julia Neves - EPSJV/Fiocruz | 08/02/2022 12h02 - Atualizado em 01/07/2022 09h40

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) retomou as aulas no dia 7 de fevereiro, dando continuidade ao ano letivo de 2021, que ainda não se encerrou devido à pandemia de Covid-19. A retomada acontece de forma remota para todas as turmas do Curso Técnico de Nível Médio em Saúde (CTNMS). As aulas presenciais devem ser retomadas de forma gradual nas semanas de 14 e 21 de fevereiro.                          

De acordo com a vice-diretora de Ensino e Informação, Ingrid D’avilla, o agravamento da pandemia de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro, pela circulação comunitária da variante ômicron no início do ano, levou ao adiamento do início das aulas na EPSJV, que estava previsto para o dia 24 de janeiro, e também ao início de forma remota. Para essas decisões, foram levados em conta alguns fatores, segundo Ingrid, como a necessidade de afastamento e cuidado e cumprimento de atestados médicos e períodos de isolamento. Além disso, também foram levados em consideração a redução das possibilidades de contágio em contexto de alta transmissibilidade e a incorporação de mais tempo para observação e avaliação contínuas do panorama epidemiológico da Covid-19 no Rio de Janeiro e na região metropolitana do estado. 

Em relação ao retorno presencial, de acordo com a frente de trabalho “Poli Monitora Covid-19”, que acompanha a situação epidemiológica da cidade semanalmente, embora o panorama continue inspirando preocupações, há evidências preliminares e parciais de redução do número de internações, redução da positividade dos testes e redução da demanda por testes e assistência à saúde para síndromes respiratórias. “Em situação de aumento da transmissibilidade a recomendação é de que as aulas tenham continuidade no formato remoto”, diz o comunicado do dia 28 de janeiro. 

Para a professora-pesquisadora da EPSJV, Bianca Leandro, que faz parte da equipe do “Poli Monitora Covid-19", o monitoramento epidemiológico da pandemia para o retorno, ou não, às aulas precisa avaliar um conjunto de fatores, como o surgimento de novos casos, a internação, a mortalidade, a disponibilidade e positividade dos testes, a capacidade operacional de internação no município, como também a organização da Atenção Básica. “Como estamos falando de um município que é uma capital com uma integração muito forte com sua região metropolitana, é importante também avaliar a situação de risco dos municípios próximos. Ou seja, é um balanço de fatores e dados que apoiam a ação mais adequada a ser tomada”, ressalta.   

Para Ingrid, a volta presencial de forma segura é possível, diante do atual cenário de redução da transmissibilidade na capital e consequente restabelecimento do atendimento dos serviços de saúde. “A retomada presencial, com rigor no cumprimento dos protocolos e mitigação dos riscos de transmissão, pretende responder à garantia de segurança da comunidade escolar, mas também a priorização do direito à educação, especialmente, pelo reconhecimento dos danos sociais evidentes desde o começo da pandemia de Covid-19”, acrescenta. 

Retorno gradual e seguro 

O retorno às aulas presenciais na EPSJV tem acontecido de forma gradual e segura. Desde o início da pandemia, os estudantes do ensino médio integrado e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) estavam apenas em aulas remotas, mas passaram, a partir de agosto de 2021, à rotina presencial. 

A volta foi viabilizada pela adaptação das instalações da Escola às medidas de biossegurança e mitigação de riscos de transmissão do novo coronavírus, de acordo com o “Plano de retorno às atividades de ensino de forma presencial na EPSJV/Fiocruz no contexto da pandemia de Covid-19”, além da utilização de espaços abertos, como a recém-inaugurada Praça Luiz Fernando Ferreira e a adequação da ventilação nas salas de aula. “Ao fazer isso, a Escola e a Fiocruz consolidam também seu papel na produção do conhecimento sobre a pandemia e o retorno seguro às escolas”, conclui Ingrid.