O projeto “Ciência em Jogo: intercâmbio de vivências na criação de jogo narrativo sobre mulheres e meninas na Ciência”, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), foi aprovado na chamada interna “Mais meninas na Fiocruz”, uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). O objetivo do projeto é contribuir para a formação de meninas de escolas públicas do Rio de Janeiro, a partir da imersão no mundo científico de forma lúdica e interativa. A iniciativa conta com a participação de professoras-pesquisadoras da ESPJV e de outras unidades da Fiocruz, como o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o Museu da Vida, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). 

“Essa chamada é mais uma relevante iniciativa da Instituição na luta pela equidade de gênero, através da proposição de atividades que propiciem as meninas o acesso a produção do conhecimento científico, ressaltando o reconhecimento e a valorização do papel das mulheres na ciência”, ressalta a professora-pesquisadora da EPSJV, Cristiane Braga, que coordena a proposta e representa a EPSJV no Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência da Fundação, juntamente com a também professora-pesquisadora Fernanda Bottino.

O projeto da EPSJV é dividido em três etapas. Na primeira, compondo a programação do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, que é celebrado no dia 11 de fevereiro, será realizada, no dia 8 de março, às 18h, uma live sobre as contribuições de programas e projetos científicos e/ou culturais da Fiocruz, no debate sobre o papel de meninas e mulheres na Ciência. O bate-papo contará com meninas representantes do Programa de Vocação Científica (Provoc) e do Projeto Trabalho Ciência e Cultura (PTCC) da EPSJV; do Projeto Meninas Negras na Ciência e do Programa Pró-Cultural do Museu da Vida da COC/Fiocruz e do Grupo Motirõ, do IFF, sob mediação da pesquisadora da EPSJV, Bianca Antunes Cortes. O objetivo é que as jovens compartilhem suas experiências enfatizando a relevância da participação feminina nos espaços de produção do conhecimento científico e, assim possam também, inspirar outras meninas a seguirem esse caminho. 

Para as etapas seguintes será realizada a seleção de vinte meninas, entre 16 e 19 anos, estudantes dos 2º e 3º anos do ensino médio de escolas da rede pública do território onde está inserida a Fiocruz (campus Manguinhos), participantes do Programa de Iniciação à Produção Cultural (Pró-Cultural) e do Grupo de Ações Territorializadas, do Museu da Vida. As meninas selecionadas participarão na EPSJV de oficinas de jogos dentro das temáticas “O que é a Ciência?”; “Jogos para a Divulgação Científica” e “Mulheres Cientistas” e de rodas de conversas com estudantes do grêmio estudantil, dos coletivos e do Provoc da EPSJV. 

Na terceira etapa, será elaborado um jogo de RPG (role-playing game), em colaboração com as estudantes participantes do projeto, sobre mulheres cientistas com atuação importante na temática da sustentabilidade. Os registros produzidos nas rodas de conversa irão subsidiar o desenvolvimento desse jogo.

“Vimos nesse projeto uma oportunidade de incorporar a temática de Mulheres e Meninas na Ciência na agenda anual da EPSJV, proporcionando a realização de atividades educativas e de sensibilização para a desigualdade de gênero”, conclui Fernanda.

Confira a programação das atividades celebratórias do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: https://portal.fiocruz.br/documento/programacao-mulheres-e-meninas-na-ci...