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Curso inaugura atividades com palestra sobre Vigilância em Saúde

O coordenador do Núcleo de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e secretário executivo do Projeto de Vigilância em Saúde do SUS (Vigisus), Flávio Gameiro, proferiu palestra aos alunos do Curso de Desenvolvimento Profissional em Vigilância Epidemiológica no dia 3 de maio. O evento, que foi baseado no tema 'A importância da Vigilância em Saúde na consolidação do SUS', inaugurou as aulas que se seguirão até o dia 30 de junho.

Coordenado pelo Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), o curso tem como objetivo capacitar trabalhadores de nível médio do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desempenho de atividades na área de Vigilância Epidemiológica, a partir da análise do processo de trabalho nas unidades de saúde e possibilitar ao aluno a reflexão sobre os diferentes modelos de atenção, destacando a Vigilância à Saúde como uma prática interdisciplinar e intersetorial, com base na abordagem territorial e populacional.

As 35 vagas foram preenchidas por trabalhadores do Rio de Janeiro e de outros municípios, como Mangaratiba, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Angra dos Reis, Mendes, Seropédica, Itaguaí e Niterói. 'Na verdade, tivemos 58 candidatos e tivemos que selecionar 35. A procura pelo curso aponta uma carência desse tipo de formação no estado', diz Marileide do Nascimento Silva, que coordena o curso ao lado de Ieda Barbosa e José Paulo Vicente da Silva.

O curso se organizará em sessões teóricas e práticas, divididas em módulos, sendo a parte prática realizada paralelamente às sessões teóricas, visando à relação entre o ensino e os serviços. Os módulos foram elaborados para possibilitarem a compreensão dos princípios básicos da Vigilância Epidemiológica, da organização do Sistema de Vigilância e dos principais fatores de mudança nos padrões epidemiológico e demográfico brasileiro, favorecendo a compreensão por parte do aluno da necessidade de trabalhar a vigilância de maneira mais abrangente, tendo como referencial os grupos populacionais e as situações de saúde do território.

Para a coordenadora Marileide, o curso contribui para a reflexão da prática do trabalho. 'Os alunos poderão assumir uma postura crítica e reflexiva, e entender a Vigilância Epidemiológica como uma unidade da Vigilância em Saúde, integrada à Vigilância Epidemiológica Sanitária e Vigilância Ambiental', destaca. E é essa a expectativa da auxiliar de enfermagem Lúcia Maria Macedo, uma das alunas da nova turma. 'Espero, com o curso, poder ajudar a comunidade da Rocinha e contribuir para a melhoria da saúde pública do país', afirma.